Mundo Lusíada
De acordo com uma nova sondagem da Universidade Católica, divulgada esta sexta-feira, o candidato Marcelo Rebelo de Sousa ganharia nas próximas eleições presidenciais, marcadas para 24 de Janeiro, logo no primeiro turno, com 62%.
A pesquisado do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica para o JN, DN, RTP e Antena 1, atribui uma clara vantagem ao antigo líder do PSD em relação aos seus principais rivais, Sampaio da Nóvoa (15%) e Maria de Belém (14%).
A lista ainda inclui com uma maior distância os candidatos do BE Marisa Matias e do PCP Edgar Silva, ambos com 3%, seguido dos candidatos Paulo Morais (1%) e Henrique Neto (1%).
Num cenário de segundo turno, Marcelo Rebelo de Sousa volta a surgir destacado. Entre Marcelo e Maria de Belém, Marcelo segue com preferência de 57% dos inquiridos e Maria de Belém 17%, com 26% de indecisos neste cenário.
Se for um segundo turno com Sampaio da Nóvoa, a vitória por 57% mantém-se para Marcelo Rebelo de Sousa, enquanto Sampaio da Nóvoa recebe 17% das intenções de voto, também num cenário com 26% de indecisos.
A pesquisa foi realizada com 1.183 inquiridos entre 5 e 6 de Dezembro de 2015, com indivíduos com 18 anos ou mais recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal continental. Cerca de 4$ dos inquiridos votariam em branco ou nulo, e cerca de 30% não responderam ou estão indecisos. A margem de erro máximo é de 2,9%, com um nível de confiança de 95%.
De acordo com a RTP, dos 1183 inquéritos válidos, 58% dos inquiridos são do sexo feminino, 34% da região Norte, 20% do Centro, 34% de Lisboa, 5% do Alentejo e 7% do Algarve.
O Conselho Nacional do PSD aprovou, por unanimidade, uma recomendação de voto na candidatura presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa dirigida aos eleitores do partido, proposta pela direção nacional social-democrata.
Esta recomendação é feita tendo em consideração “a perspectiva que o professor Marcelo Rebelo de Sousa oferece, quanto ao desempenho das funções de Presidente da República, de equilíbrio político, de fidelidade aos compromissos europeu e atlântico de Portugal e a correta interpretação que faz dos poderes constitucionais do chefe de Estado”, refere o texto.