Da Redação
Com Lusa
A TAP confirmou, dia 16, que decorreu na terça-feira uma “investigação policial” nas instalações da empresa, indicando que “colaborou e colaborará inteiramente” com as autoridades sem especificar de que se trata.
A imprensa portuguesa noticiou que a Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária fez buscas na TAP e que apreendeu “diverso material informático e documentação vária” no âmbito de uma investigação, na sequência de uma denúncia anônima, ao departamento de escalas e planejamento que atribuía as horas extraordinárias sistematicamente aos mesmos pilotos e pessoal de bordo em prejuízo de outros e da própria companhia.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da TAP confirmou que “estiveram nas instalações da empresa autoridades competentes no âmbito de uma investigação policial”, sublinhando que a operação está em “segredo de justiça” e que, por isso, “nada mais pode adiantar”.
No entanto, a companhia aérea refere que “colaborou e colaborará inteiramente no sentido de fornecer os elementos pretendidos” e acrescenta que “acionou os seus mecanismos internos de averiguação” para esclarecer os “factos agora trazidos ao seu conhecimento”.
De acordo com o Correio da Manhã, além das suspeitas de corrupção no departamento de escalas e planeamento, há também suspeitas de tráfico de divisas, contrabando de álcool e tabaco, não tendo sido ainda constituídos arguidos no processo.
A Lusa contactou a Procuradoria Geral da República, mas até ao momento não obteve comentários sobre esta investigação.
Seria uma denúncia anônima que envolve irregularidades na distribuição de escalas de voos entre tripulantes de cabine e pilotos, segundo o jornal Expresso.