Personalidades portuguesas pedem à Gulbenkian que abandone negócio do petróleo

Da Redação
Com Lusa

Dezenas de personalidades, da cultura à política, subscreveram uma carta aberta à Fundação Gulbenkian pedindo que a instituição abandone os investimentos relacionados com ativos petrolíferos.

A atriz Ana Zanatti, o ex-chefe da Casa Civil da Presidência da República Alfredo Barroso, o politólogo André Freire, o cineasta António Pedro Vasconcelos, os músicos António Zambujo e Carlos do Carmo são alguns dos subscritores do documento, divulgada pela Lusa.

Na missiva é pedida à nova administração da Gulbenkian que “trabalhe numa estratégia de saída dos seus ativos relacionados com combustíveis fósseis”.

O compositor Carlos Tê, o historiador Fernando Rosas e o ex-dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã assinam também a carta, juntamente com o ilustrador Henrique Cayate, a investigadora Irene Pimentel e o ator Joaquim de Almeida.

“Sabemos que uma parte considerável dos ativos que permitem a ação da fundação são ativos petrolíferos”, escrevem os signatários, reconhecendo que o petróleo e derivados foram motores de prosperidade no século passado, mas alertando para a necessidade de uma mudança de paradigma.

Para os subscritores, entre os quais se encontram ainda o músico Jorge Palma, a escritora Lídia Jorge, a ambientalista Luísa Schmidt, e o escritor Manuel Alegre, a transição para uma economia descarbonizada é agora “um imperativo incontestado”.

Assinam igualmente o ex-dirigente da CGTP Manuel Carvalho da Silva, a atriz Maria do Céu Guerra, a professora Maria do Rosário Gama, o deputado Pedro Bacelar de Vasconcelos, entre muitos outros, a título individual.

A presidente da Fundação Saramago, Pilar del Rio, o economista Ricardo Paes Mamede, o músico Sérgio Godinho, o ator Virgílio Castelo e o professor universitário Viriato Soromenho Marques estão entre os defensores da medida.

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