Pepa, no Cruzeiro, é 8º treinador português no campeonato brasileiro

Foto @‌ggaleixo / Cruzeiro

Mundo Lusíada com Lusa

O português Pepa é o novo treinador da equipe de futebol do Cruzeiro, o técnico assinou na última segunda-feira um contrato válido até ao final do ano de 2023.

“O Cruzeiro oficializou, na tarde desta segunda-feira, a contratação do seu novo técnico do futebol profissional. Pepa, de 42 anos, chega à Toca da Raposa para comandar a equipe celeste. O técnico português assina contrato válido até o fim deste ano”, referiu o comunicado.

Pepa, assim, aumenta para oito o número de treinadores portugueses no campeonato brasileiro, juntando-se a Abel Ferreira (Palmeiras), Vítor Pereira (Flamengo), Luís Castro (Botafogo), Pedro Caixinha (Bragantino), Renato Paiva (Bahia), António Oliveira (Coritiba) e Ivo Vieira (Cuiabá).

O português Pepa esteve ao serviço dos sauditas do Al Tai até janeiro, altura em que deixou a equipe, substituindo agora o uruguaio Paulo Pezzolano no clube de Belo Horizonte.

Como técnico principal, Pepa já treinou Sanjoanense, Feirense, Moreirense, Tondela, Paços de Ferreira e Vitória de Guimarães, para além do Al Tai, depois de uma carreira como jogador em que chegou à equipe principal do Benfica, mas que terminou cedo devido a problemas físicos.

Nascido na cidade de Torres Novas, na região central de Portugal, Pedro Miguel Marques da Costa Filipe foi revelado pelo Benfica no fim da década de 90. Após lesões no joelho, o atacante Pepa encerrou a carreira como jogador aos 26 anos, e a trajetória à beira de campo teve início em 2007. Primeiramente, Pepa exerceu o cargo de auxiliar técnico, no Benfica, onde trabalhou de 2010 a 2013.

Pepa chegou na Toca da Raposa II na manhã de quinta, para conhecer as instalações do Cruzeiro e ter primeiro contato com o elenco celeste na reapresentação para início de preparação visando à Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.

Portugal no Brasil

Recentemente, também o técnico Luís Castro comentou sobre os portugueses no futebol brasileiro, quando participou do fórum da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANFT), realizada em Viana do Castelo dia 21, vincando que a “competência não tem nacionalidade”.

“Para mim não há treinador português, brasileiro ou espanhol. Há apenas o treinador, que neste mundo global tem de se adaptar aos diferentes contextos. Trabalhei no Brasil, Ucrânia, Portugal e Qatar, e cada país tem as suas especificidades, e temos de nos adaptar a elas”, apontou o atual treinador do Botafogo.

O técnico reconheceu, ainda assim, que pela quantidade de jogos disputados no Brasil “há uma cultura de resultados muito fortes, com ‘torcidas’ muito emotivas, com sentimentos que geram atitudes agradáveis e não agradáveis”.

Questionado se os técnicos portugueses que treinam no principal campeonato brasileiro têm uma relação de proximidade, Luís Castro lembrou que o tamanho do país não permite um contacto frequente.

“Estamos muito longe uns dos outros, a não ser o Vítor Pereira, que é meu vizinho. Falamos quando nos enfrentamos, temos empatia uns com os outros, e sabemos que são missões difíceis as que nos esperam. Damos apoio e desejamos sorte quando nos encontramos em campo”, revelou.

“Fico sempre feliz pelo sucesso do futebol português na Europa e no Mundo, quer a nível de seleção quer a nível de clubes. Quero o sucesso das nossas equipas, treinadores e jogadores. O sentimento patriótico vai acompanhar-me pelo mundo fora” vincou.

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