Da Redação com Lusa
A ministra do Trabalho afirmou hoje que o Governo português está a tentar garantir que os aumentos das pensões comecem a ser pagos em janeiro e que os valores diferenciais repõem o montante que estava previsto na fórmula.
“Estamos a procurar que isso aconteça o mais depressa possível”, afirmou a ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, quando questionada sobre se a atualização das pensões vai começar a ser paga aos pensionistas já em janeiro de 2023.
“Esse foi o compromisso que assumimos e hoje tivemos os cálculos e as previsões apresentadas pelo INE”, em função dos quais o Governo, vai “ajustar o valor a atualizar em 2023, fruto dos números mais recentes quanto à inflação”, disse.
De acordo com a ministra, a partir de 02 de janeiro de 2023, as pensões até 960 euros terão uma atualização de 4,83%, que é no fundo, “o valor que é o diferencial necessário para cumprir exatamente o valor que está previsto na fórmula [de cálculo], complementando com a meia pensão que já foi paga”.
Já nas pensões entre 960 euros e seis IAs o aumento será de 4,49% e nas pensões de mais de seis IAs o aumento será de 3,89%, especificou Ana Mendes Godinho, salientando ainda que “o próprio IAs terá uma atualização de 8,4%, passando a ser de 480 euros”.
Ou seja, exemplificou, “uma pensão de 500 euros terá um aumento de cerca de 24 euros”.
A ministra garantiu ainda não haver “qualquer corte nas pensões” e que vai ser publicada “uma portaria com estes valores diferenciais para acertar, de forma a garantir que na soma entre as duas parcelas, entre a meia pensão [que já foi paga] e esta atualização que é feita em 2023, se garante exatamente o mesmo valor [que] daria na aplicação da fórmula”.
Ana Mendes Godinho falava em Santarém, à margem do Encontro de Centros Qualifica, que decorre no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, sob o lema “Uma Agenda PRR transformadora para as Qualificações”