Da Redação
Com Lusa
Uma pastelaria foi à procura de produtos típicos portugueses, como o Vinho do Porto ou o Queijo de Azeitão, e criou diferentes pastéis, para inovar, dinamizar o negócio e promover as diferentes regiões do país.
“Os objetivos deste projeto é ter um pouco de todo o Portugal, desenvolver outros produtos, desenvolver a marca e inovar, ou seja, dar uma roupagem diferente aos produtos nacionais”, explica à agência Lusa Pedro Ferreira, pasteleiro e gerente da ‘Lourinius’, uma pastelaria na Lourinhã.
O projeto começou há quatro anos com os pastéis de Aguardente da Lourinhã e de Licor de Ginja de Óbidos, que continuam a ser os mais procurados.
Mas hoje conta já com uma dezena de variedades, desde pastel de feijão, o de castanha com Vinho de Carcavelos, os mais procurados, e ainda os de Vinho do Porto, de alfarroba com aguardente de medronho, de bolota com vinho licoroso de Carmim, o de moscatel roxo com Queijo de Azeitão, de abóbora e ainda de maçã reineta.
Da Lourinhã, a pastelaria passou a vender para vários pontos do país, como Lisboa e Coimbra, chegando a pastelarias, hotéis e lojas ‘gourmet’.
“Foi uma evolução bastante grande, porque começamos a vender meia dúzia de pastéis diariamente e neste momento já estamos com 2.700 pastéis por mês. No conjunto, fazemos entre 27 a 30 mil pastéis por ano, o que já representa à volta de 15 a 20% da nossa faturação, com tendência a crescer, porque temos vindo a ajustar-nos à procura”, adianta a sócia-gerente, Ana Sebo.
A procura cresceu durante o último Natal, período em que os pastéis são comprados “para se oferecer aos amigos e conhecidos” e as suas vendas representam 20% da faturação anual dos pastéis.
Os pastéis podem ser consumidos num prazo de 21 dias fora do frio ou ao fim de 30 dias no frio, motivo pelo qual a pastelaria quer começar a experimentar o seu embalamento em vácuo e começar a exportá-los.
Os pastéis de Aguardente da Lourinhã e de feijão já receberam medalha de ouro em concursos nacionais de pastelaria.