Da Redação
Com Lusa
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, declarou à imprensa que António Costa “já pode” chamar os jovens portugueses que emigraram a regressar a Portugal porque o Governo tem desenvolvido políticas de emprego e crescimento econômico.
“Chegamos a um momento que o desemprego baixa e o emprego começa a mostrar, ‘qual candeia que alumia à frente’, um melhor tempo que aí vem, com mais crescimento econômico e ainda mais crescimento de emprego do que temos tido nos últimos meses”, disse.
“É caso para dizer: agora até o doutor António Costa já pode convidar os jovens portugueses que emigraram a regressarem a Portugal porque nós já estamos a criar emprego para que isso seja possível”, ironizou, depois das declarações do socialista, pedindo o retorno de jovens qualificados para Portugal.
O presidente social-democrata, que falava durante um almoço com apoiantes da coligação PSD/CDS-PP, no Núcleo Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR), contou ainda com a “ajuda” de Paulo Portas nas críticas ao secretário-geral do PS.
“Ficamos hoje a saber que Portugal foi o país que criou mais emprego no segundo trimestre de 2015, bem dizia o doutor António Costa aos chineses que Portugal está melhor”, disse Paulo Portas.
“Ficamos hoje a saber que Portugal tem mais 26 mil empresas desde o início do ano e que apenas cinco mil desapareceram. Mais que nascem, menos que desaparecem, bem dizia o doutor António Costa aos chineses, Portugal está francamente melhor”, acrescentou.
Sublinhando também que nesta terça-feira foi divulgado que o setor do turismo voltou a registrar um aumento no número de dormidas, Paulo Portas questionou os presentes sobre quais os motivos que podem conduzir o eleitorado a votar em António Costa.
“O turismo voltou a subir sete por cento em dormidas e 15 por cento em proveitos. Bem dizia o doutor António Costa aos chineses, Portugal está francamente melhor. E se Portugal está melhor porque é que havemos de votar no doutor António Costa?”, questionou.
Paulo Portas abordou ainda durante o seu discurso o trabalho desenvolvido pelo Governo em redor do setor agrícola, que considera “preponderante” para o futuro do país. “Perguntem aos agricultores, se eles tiverem dúvidas quanto ao voto, comparem Jaime Silva ou Assunção Cristas e deixem-nos responder em consciência”, disse.