No mundo, água utilizada para produzir alimentos que são jogados fora poderia encher 70 milhões de piscinas olímpicas, diz estudo no Dia Mundial do Meio Ambiente.
Da Redação
Com Rádio ONU em Nova York
Nações da América do Norte, Oceania, Europa e países industrializados da Ásia, como China, Japão e Coreia do Sul, são responsáveis por mais da metade de toda a comida desperdiçada no mundo.
No mundo desenvolvido, os alimentos são jogados fora já na fase do consumo. Em países em desenvolvimento, como nações latino-americanas, o desperdício ocorre perto do produtor, após a colheita e armazenamento.
Os dados estão em um estudo divulgado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma e pelo World Resources Institute. O lançamento coincide com o Dia Mundial do Meio Ambiente, dia 5 de junho.
Nos Estados Unidos, o desperdício de comida custa US$1,6 mil por ano para uma família de quatro pessoas. O estudo destaca ainda que o tamanho das porções nos restaurantes americanos vêm aumentando desde 1970. Além disso, os estabelecimentos estimulam os consumidores a comprar porções maiores, por um preço acessível.
Mas a tendência contribui para um desperdício maior, já que muitos não conseguem terminar as refeições, além de estimular a obesidade. O relatório afirma que em média, os americanos não terminam 17% da comida consumida em restaurantes e 55% das sobras não são levadas para casa.
Já na China, US$ 32 bilhões válidos em comida são jogados fora. Na África Subsaariana, onde os agricultores ganham menos de US$ 2 por dia, as perdas na produção alimentar valem US$ 4 bilhões por ano.
Em todo o mundo, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são perdidos ou descartados por ano. A água utilizada para produzir essa comida que é jogada fora poderia encher 70 milhões de piscinas olímpicas. O total de terra arável usada para produzir alimentos desperdiçados é do tamanho do México.
Recomendações
O estudo destaca algumas iniciativas que estão ajudando a mudar o cenário e poderiam ser replicadas em outros países.
Nos Estados Unidos, algumas universidades suspenderam nas cafeterias o sistema de refeições em bandejas e implementaram o pagamento por peso. Com isso, uma universidade jogou fora 13 toneladas a menos de comida e conservou mais de 100 mil litros de água por ano.
Na Nigéria, um sistema de resfriamento por evaporação, chamado “zeer” e desenvolvido por um professor, pode preservar frutas e legumes sem refrigeração e conservar os alimentos por mais dias.
O estudo recomenda a criação de um padrão global para medir a perda de alimentos e uma meta de redução de 50% no desperdício de comida em todo o mundo. “Pensar, Comer, Conservar” é o tema deste ano para o Dia Mundial do Meio Ambiente.
1 comentário em “Países desenvolvidos são responsáveis por 56% do desperdício de alimento”
Nem é preciso enfatizar o quento é urgente criar formas de resgatar princípios da roça, co campo, onde planta se com dificuldades para se alimentar.
Estes paises ,ao contrário e produzirem materila bélico, deveria ajudar muitos pobres que comem uma vez por dia, ou nada comem, enviam recursos , tratores, sementes, todas as estruturas necessárias para matar a fome de quem nada tem, e ainda deveriam pagar multas e bem caras por cada produto desperdiçado.
Vai cehgar o dia que o mundo terá que comer armar, eletrônicos, pois nem se quer terá quem irá usá-los.
O mundoesta prestes a explodir com tana tal tecnologia ,desenvolvimento,
Mas o home perdu a capacidade de platar, cultivar, jogar a semente pura na terra pura, fzaem de tuso para ter tudo rápido, e vamos morrem ,bilhoes de cancerosos.
Um dai vai acontecer o exôdo urbano, onde o povo louco com tanta poluição vai para o campo, ou viver uma vida simples e com comida saudável,ou destruir a outra parte do planeta, precisamos salvar o mundo, as áreas e terasque são produtivas,o crescimeto desengonçado das cidades faz com que cada vez mais se desperdiçe a comida sagrada.
Saudações sustentáveis.