Da Redação
Com Portugal Digital
Vários empresários moçambicanos de origem asiática estão alarmados com a onda de sequestros na capital de Moçambique e numa tentativa “desesperada” para evitar cair nas mãos dos criminosos “transferiram” os escritórios para as suas residências.
A informação, avançada dia 16 de fevereiro, pelo jornal “O País”, que cita um proeminente empresário e membro da referida comunidade.
A fonte descreveu a situação como “alarmante e preocupante não só para a comunidade, mas também para o país em geral, na medida em que os investimentos podem retrair por causa da insegurança”.
“Conheço muitos empresários que não saem de casa para os seus escritórios. Toda a atividade é feita a partir de casa, sendo que nas suas empresas só estão os empregados”, acrescentou.
De acordo com a fonte, para além do regime de “reclusão forçada” a que estão sujeitos na tentativa, estes empresários “até retiraram as crianças da escola pois parece que os sequestradores conhecem toda a estrutura familiar. Assim, evitam que as suas crianças possam ser sequestradas para forçar os pais a pagamentos de resgates milionários”.
A fonte acrescentou haver empresários que decidiram abandonar temporariamente o país enquanto aguardam pela resolução do problema. Os sequestros têm vindo a ocorrer desde há várias semanas e, até ao momento, a polícia moçambicana ainda não identificou os autores.