>>> A doce dona de meus lábios, senhora de todas as minhas palavras
e pois de todos os mêus sentimentos e pensamentos, a que é minha escrava,
rainha que amo e escrava que castigo, a bela e rude língua portuguesa.
“Guilherme de Almeida”
Por Adriano Augusto da Costa Filho
A maravilhosa e encantadora língua que falamos e escrevemos, graças a uma coincidência, nos foi dado o poder de falarmos as línguas da terra, com a imensa perfeição, visto que, a nossa língua é LABIAL e assim sendo quem fala a língua portuguesa tem esse dom natural e praticamente após 6 meses de aprendizado, ninguém percebe a nossa procedência.
A origem de nossa língua vem de muitos séculos atrás, porque o povo português pertence à raça latina e é da família indo-germânica e sofreram invasões dos Celtas, Fenícios e Gregos e isso há dois mil anos A.C. e os romanos só apareceram no Século III A .C. os Suevos só apareceram na decadência do Império Romano e na Lusitânia fixaram-se os Visigodos, Romanos e os Árabes.
Durante o domínio árabe e godo é que surgiu a língua distinta e autônoma gerada do latim vulgar, ou seja a LÍNGUA PORTUGUÊSA e houve depois outras invasões bárbaras, mas o povo lusitano apesar de outras invasões não deixaram de falar a língua doada pelos romanos.
A língua portuguesa serve para tudo e serve para todos, à epopéia e ao idílio, ao lamento e ao cântico e transmitida ao Brasil (América do Sul) não impediu o seu caráter e imensamente melancólico de suavidade encantadora do falar português da língua portuguesa no Brasil e para a honra eterna do nosso querido e eterno PORTUGAL.
Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.