Que saudade dos tempos de Charles de Gaulle, Churchill, Willy Brandt, Eisenhower, Conrad Adnauer e etc… que exerceram seus cargos com responsabilidade, deixando como herança uma Europa riquíssima logo após sua destruição do Pós Guerra. Mas isso foi no inicio do século passado.
A partir dos anos 90, o povo europeu, enganado pelos novos políticos democráticos e irresponsáveis, imaginou que a sua economia quase secreta baseada em empréstimos, nunca mais teria fim. E na verdade o fim para alguns ainda não chegou, mas em 2012 ou no máximo 2013, o fim não estará longe.
Com Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha a beira do abismo, seguidos de Bélgica, Itália e Inglaterra, a Europa terá que encontrar outro caminho ou uma nova organização para evitar o desastre a que se submeteu no recente final do século. O Euro poderá sobreviver nos países fora do abismo, cuja sua expansão nunca deveria ter sido estendida, sem que houvesse um Fundo Monetário Europeu com um mínimo de Dez Trilhões de Euros.
Mas o que muitos leitores se perguntam e nenhum economista consegue explicar, é, afinal de quem é a culpa? Se houve um desastre tem que haver um culpado.
Sou bastante leigo no assunto, mas meus avós já diziam que para se ter sucesso é só trabalhar, produzir e economizar. Na verdade foi exatamente o que políticos como Zapatero, Berlusconi, José Sócrates, George Bush e Papandreo, etc, não fizeram, muito pelo contrário, gastaram o que não tinham, ofereceram grandes benesses e nenhuma obrigação a seus povos para se reelegerem e os mesmos súditos vão agora pagar caro por todos as vantagens que tiveram ao longo dos últimos 20 anos.
Quanto a Portugal, o mesmo povo que escolheu quem quis, anda agora as turras com dirigentes que recentemente elegeu, achando que ainda há alguma maneira de se salvar da fome que os espera nos dois próximos anos.
E como é evidente, os próximos governos que poderão vir a ser eleitos até 2015, nada poderão fazer a não ser pedir mais sacrifícios.
Se a Europa não se reorganizar e exigir obediência a seus 27 associados principalmente os 17 da Zona do Euro, seu futuro e seu sonho poderão brevemente chegar ao fim.
Já o Brasil, apesar de pagar 230 bilhões em juros só este ano, por uma dívida que neste momento já chega a dois trilhões sem falarmos nos 240 bilhões de dólares que deve ao estrangeiro, vai muito bem obrigado, mesmo porque até ao final do exercício a senhora Dilma terá arrecadado nada menos que 1,5 trilhão.
Em situação complicada está também a América do Norte cuja dívida já chega a 15 trilhões. Pobre Obama.
JOÃO CALDAS FERNANDES
Ex-presidente do PSD de Portugal em São Paulo e membro da Associação Comercial de São Paulo.
1 comentário em “O Fim da UE”
Charles de Gaulle, Churchill, Willy Brandt, Eisenhower, Conrad Adnauer
SAUDADES DE DE GAULLE?DE CHURCHILL?DE EISENHOWER?
ELES DESTRUIRAM O ATLANTICO NORTE PRA SEMPRE..