A digitação em teclados e smartphones e aparelhos similares parece ser a forma de escrita do futuro, mas e daí? Por causa disso vamos abandonar a forma maior de escrita, que é a tradicional, ou seja, a letra cursiva? Pois é que o que está acontecendo em algumas regiões dos Estados Unidos, onde a digitação simplesmente substituirá a letra cursiva nas escolas. Norma aprovada em Indiana, nessa semana, exige que as escolas ensinem as crianças a digitarem, mas não as obriga a treiná-las no uso da letra cursiva.
Esta iniciativa absurda faz parte de um projeto amplo, desenvolvido pelo Conselho de Diretores de Colégios e pela Associação Nacional de Governadores (dos Estados Unidos), e adotado por 46 Estados (o país possui 50) em junho de 2010. Ele delimita as habilidades que as crianças precisam ter. Para eles, a digitação é uma dessas habilidades, mas a escrita cursiva, não.
Esse artigo, entre outros dizeres, menciona que uma das habilidades principais é “usar a tecnologia – inclusive a Internet – para produzir e publicar textos para a interação e a colaboração com colegas”. É importante complementar que os professores tem a opção de continuar lecionando a escrita em letra cursiva.
Esse tipo de medida é totalmente contra os padrões que queremos para a aprendizagem de crianças e adolescentes. Abandonar a letra cursiva para adotar a tecnologia como principal modo de aprendizagem só contribui para o emburrecimento da população. Pois por mais que vivemos em um mundo altamente tecnológico, não é em 100% dos casos que utilizamo-nos dela para as coisas do dia-a-dia. A escrita cursiva continua coexistindo com a tecnologia e por isso deve ser mantida como método de aprendizagem nas escolas.
Aqui no Brasil, está havendo a substituição da letra cursiva (também conhecida como “letra de mão”) pela letra bastão (de forma). Antes, o aluno era alfabetizado na letra cursiva; hoje, a alfabetização ocorre através da letra bastão. Porém é preciso lembrar que o aprendizado da letra cursiva ainda é ainda fundamental para desenvolver a coordenação motora fina. Em países, como os EUA, o ensino da letra cursiva é opcional e tende a ser banido nos próximos anos. Quem defende tal prática diz que hoje as crianças não mais necessitam escrever com caneta ou lápis no papel, o que é inverídico, pois a tecnologia não ocupou 100% do dia-a-dia de qualquer pessoa. São práticas como estas que aumentam o emburrecimento da população brasileira e mundial.
Pedro Lessi
Formado em Direito pela Universidade Católica de Santos, especialista em Direito de Família, Civil, Processual Civil, Tributário, Imobiliário, Empresarial pela Columbus, University de Ohio, EUA. Lecionou na PUC-SP. Fundou o Lessi e Advogados Associados; o IDELOS – Instituto Brasileiro de Defesa dos Lojistas de Shopping; a ANDEFAC – Associação em Defesa das Famílias Carentes, Anadei- Associação Nacional de Defesa das Igrejas,o Unigery- Instituto Nacional em Defesa do Nigeriano, e outros que tem como objetivo a defesa dos mais necessitados e contra a discriminação.
1 comentário em “O emburrecimento da população brasileira e mundial”
Só existe uma maneira de acabarmos com as guerras:
Melhorando cada ser humano individualmente como ser, como pessoa, como gente, como alma!
O mundo está cada vez mais violento e sem direção. Os riscos de uma terceira guerra mundial ́ são iminentes.
É urgente curar o ser humano de sua principal doença: o Ego.
Só assim o mundo terá paz e prosperará de verdade!
Lançado em 03/2022 pela Editora Viseu o livro “O Emburrecimento do Mundo – Dicas Para Extinguir Uma Raça” traz esta reflexão.
Além de ser uma porta aberta para o desenvolvimento da Inteligência Emocional.
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