Milhões de séculos se passaram, porém, só temos a contagem do tempo em poucas “Éras”, desde a Pré-História, da Lusitânia e Portuguesa.
O “Homem da Caverna” não tinha um Calendário, deitava-se ao anoitecer e acordava ao clarear e a sua vida era pescar, colher frutos, folhas e viver na amplidão diária da volta do planeta em torno do Sól.
ÉRA PRÉ-HISTÓRICA: as populações do planeta se reuniam em tribos e preocupavam-se em guerrear com outras tribos, mormente as populações do Centro da Europa (Godos, Visigodos, Álamos, Celtas) e outras, que eram umas mais culturais do que as outras e com poder maior de guerrear avançavam e dominavam outras tribos, era a ERA DO FERRO, e assim aconteceu também com as terras futuras da Lusitânia e Portuguesa. E como constam situações históricas o 1º calendário que existiu formatado na Pré-História foi o CALENDÁRIO AFRICANO, visto que se acredita que a humanidade surgiu no continente Africano.
CALENDÁRIO AFRICANO: era composto tão somente de sete meses, e assim sendo os anos corriam mais depressa, haja vista, que em escritas pré-históricas os seres humanos viviam por esse calendário muitos anos, como anotações bíblicas, 300 anos e até 900 anos. Esse calendário terminava no mês de DEZEMBRO.
CALENDÁRIO ROMANO: Era do Aço, com a invasão romana na Europa e praticamente a dominação dela toda, os romanos chegaram também na Península Ibérica, e na LUSITÂNIA, no ano de 300 antes de Cristo pelo seu calendário, que o Imperador Juliano reformou o calendário africano e adicionou mais 3 meses, e então o Calendário Romano passou a ter 10 meses, terminando também na contagem do tempo em DEZEMBRO, o qual ficou desta forma:
1) MARÇO, referente à Marte, Deus romano. 2) ABRIL, sobre o Abrir das flores. 3) MAIO, a maioridade das flores. 4) JUNHO, referente JUNOS, Deus romano. 5) JULHO, o Imperador romano Julio Cesar em sua própria homenagem. 6) AGÔSTO, Julio Cesar homenageou o seu Irmão Imperador romano já falecido Augusto Cesar. 7) SETEMBRO, mês sete. 8) OUTUBRO, mês oito. 9) NOVEMBRO, mês nove. E 10) DEZEMBRO, mês dez.
Assim sendo o ano no Calendário Juliano continha 10 meses, e os anos em menor escala avançavam ainda mais rápido, porque a volta do planeta em torno do SOL era feita em 12 meses, porém, já a contagem havia avançado embora o tempo corria mais lentamente no Calendário.
CALENDÁRIO GREGORIANO: o Papa Gregório VI, no ano de nossa era 1517 aumentou em 2 meses o calendário romano, que então após 30 anos de estudos, o Papa Gregório, um dedicado astrônomo, formatou o novo calendário em 12 meses, período que a terra faz a volta em torno do SOL, 365 dias e 6 horas.
Assim sendo colocou os meses de janeiro, em homenagem a DEUSA JANOS, e fevereiro, PLANTAÇÃO DAS SEMENTES (a febre das plantações), porém colocou os meses de janeiro e fevereiro como meses 11 e 12, e os franceses reclamaram muito, porque o NATAL iria cair no mês de fevereiro, e revoltaram-se, sendo assim o Papa Gregório VI puxou os meses de janeiro e fevereiro para o começo do ano, e aconteceu uma torção no calendário, visto que os meses de (7) passou a 9, outubro (8) passou a 10. Novembro (9) passou a 11, e dezembro (10) passou a 12, e a humanidade já se acostumou com essa diferenciação, hoje temos o calendário gregoriano elaborado pelo Papa Gregório VI no ano de 1517.
Se fizermos uma análise da contagem do tempo de nossas vidas, nada sabemos, porque temos o tempo da nossa existência, ” Nascer, Crescer, Viver e Morrer”, e “Cada dia que passa é um dia a menos nas nossas vidas e um dia a mais na Eternidade”.
O nosso Calendário Gregoriano é completamente distorcido, com meses de 30 dias, outros de 31 dias, e em Fevereiro de cada ano, 28 e 29 a cada 4 anos. A O.N.U. – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDOS há tempos apresentou um calendário contendo todos dias com 30 dias corridos, e alguns dias repetidos e não contados, como exemplo: Fim de ano 30 de dezembro, dia seguinte seria não contado como: Dia da Fraternidade Mundial, e em seguida o Dia 01 de janeiro, também em 30 de abril, o dia seguinte seria o Dia do Trabalho Mundial, e depois Dia 01 de maio, outro dia, 24 de dezembro, o dia seguinte Dia do Natal, e o dia seguinte ao Dia do Natal 25 de dezembro e bem como outras reformulações, porém não foi aceito pelas Nações.
Dessa forma, a Era Céltica, Era Romana, Era da Lusitânia e a Era Portuguesa, estão registradas no calendário divino da humanidade, foram épocas brilhantes da humanidade que ficaram registradas no conteúdo espiritual, humanístico e os Calendários Africano, Romano e Gregoriano são contagem humanas.
Portanto, nós seres humanos, que nos foi dada a inteligência criativa, não sabemos nada de nossa duração no tempo, só anotamos os dias dos calendários e por hora a contagem é feita por um calendário que foi elaborado no ano de 1517 e o tempo de nossas vidas na contagem universal é tão somente no dia seguinte ao acordarmos, mais um dia nas nossas vidas.
Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.
1 comentário em “O Calendário nas Eras da Pré-História, da Lusitânia e Portuguesa”
Gosto de ler ” O Mundo Lusíada”. Muitos artigos variados e interessantes ao meu ver. Aprecio muitíssimo a “Coluna Luso- Descendente, do poeta e escritor Adriano Augusto da Costa Fo., entre outros artigos também de ótima qualidade .
Cleide Grossi ( luso descendente)