Da Redação
Com Lusa
França, Itália, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Canadá e China são os mercados alvo do novo projeto 100% Internacional, promovido pelo Centro de Inteligência Têxtil (CENIT) para apoiar a internacionalização e dinamizar as exportações das empresas portuguesas de vestuário e moda.
“Trata-se de um plano de intenções e um ponto de partida, porque poderemos partir para outras latitudes caso as empresas nos desafiem para tal”, adiantou fonte oficial do CENIT à agência Lusa, que conduz o projeto em parceria com a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC).
Salientando tratar-se de um projeto “ao serviço de um dos setores mais vibrantes da economia portuguesa, o do vestuário e confecção, com exportações na ordem dos 3.000 milhões de euros em 2016, empregando cerca de 89.000 trabalhadores”, o CENIT adianta que o 100% Internacional (FashionUp.pt) é financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020, tendo um montante de apoio elegível de mais de 3,1 milhões de euros, dos quais 1,7 milhões do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
A estreia do novo projeto aconteceu no final da semana passada em Florença, Itália, com a participação, entre os dias 19 e 21, de quatro marcas de moda infantil (Carlota Barnabé, Grace Baby&Child, SNUG e Vandoma) na feira ‘Pitti Bimbo’.
Depois de Itália, o 100% Internacional irá participar na ‘Playtime Paris’, de 28 a 30 de janeiro, onde as marcas Bamboo&Love, Carlota Barnabé e Grace Baby&Child revelarão as novas propostas para o outono-inverno 2017/2018.
No primeiro semestre do ano, o “roteiro” passa ainda pela ‘CIFF’ Copenhaga (de 31 de janeiro a 02 de fevereiro), com participação da Bamboo&Love, Collove, Pé de Chumbo e WonderWorker Denim Laboratory, e pela Première Vision Manufacturing, em Paris (de 07 a 09 de fevereiro), com as empresas António Manuel de Sousa, Marfel-Empresa de Confeções e Rorene Confeções.
Fora da Europa, o projeto 100% Internacional participará na ‘Sourcing at Magic’ e na ‘Project’, em Las Vegas, agendadas para o final de fevereiro.
Segundo o administrador do Centro de Inteligência Têxtil, “o projeto 100% Internacional nasce no seguimento da vontade demonstrada por um conjunto alargado de empresas do setor, que foram também responsáveis, em estreita articulação com o CENIT e a ANIVEC, pela definição dos mercados a abordar”.
“Para além de terem sido definidos pelas empresas, os mercados abrangidos pelo projeto são também os que têm demonstrado uma boa reação ao investimento efetuado, os que apresentam comprovada apetência para o consumo de produtos de moda portuguesa, bem como mercados estratégicos capazes, através do seu comportamento, de estabelecer tendências de consumo e influenciar a atitude global dos consumidores originários de outras latitudes”, destacou Manuel Lopes Teixeira.
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