Os deputados José Cesário, Carlos Gonçalves, Carlos Páscoa Gonçalves, divulgam que a nova forma de emissão de passaporte eletrônico, a qual deve funcionar a partir de 1 de agosto, será negativo tanto para os portugueses a residirem no exterior, como para aqueles que se encontram fora de Portugal, nomeadamente em férias.
Da redação, Vanessa Sene Durante a reunião da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas, na quarta 19 de julho, o PSD chamou atenção do governo para a "gravíssima situação" diante do novo processo de emissão do passaporte eletrônico, a funcionar a partir de 1 de agosto próximo. Dessa forma, os deputados José Cesário, Carlos Gonçalves, Carlos Páscoa Gonçalves, divulgaram um requerimento afirmando que a nova forma de emissão será negativo tanto para os portugueses a residirem no exterior, como para aqueles que se encontram fora de Portugal, nomeadamente em férias. Os deputados pediram informações ao Ministério de Estado e dos Negócios Estrangeiros sobre possíveis futuros centros de emissão de passaporte eletrônico, fora de Portugal; e ainda, sobre os portugueses que se encontram no estrangeiro a partir de 1 de agosto, tiverem a necessidade de "renovar ou tirar o respectivo passaporte por motivos de urgência?". "Para além dos graves inconvenientes que resultarão da já anunciada centralização do processo de emissão deste documento em Portugal, que afetarão claramente os portugueses que a qualquer título se encontrem no estrangeiro, sabe-se já hoje que o próprio processo de transição até ao início de tal emissão será condicionado pela interrupção da emissão de passaportes, que, pelo menos em alguns consulados, deverá acontecer já a partir de inícios de Agosto" traz o documento. De acordo com o partido, o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luiz Amado, deve repensar alguns problemas que "reconheceu existirem" durante a reunião entre os parlamentares.
