Da Redação
Em 25 Janeiro, aconteceu a primeira reunião no Hotel Ibis Lisboa Centro Saldanha, com apresentação pública de um novo Partido Político em Portugal. O novo partido +Democracia Participativa (+DP) realizou o seu primeiro encontro nacional, onde definiu como objetivo disputar as eleições legislativas de 2015.
“Há Partidos que se formam em torno de uma Pessoa. Nós resolvemos formar um Partido em torno de uma Ideia: + Democracia Participativa” traz o comunicado dos organizadores que acredita na ideia de “sermos todos nós a decidir”.
O + Democracia Participativa junta vários movimentos cívico-políticos que decidiram, neste novo ano, criar uma nova plataforma partidária, de modo a poder apresentar ao povo português uma nova forma de fazer política.
“Os nossos partidos sobrepõem cada vez mais o interesse partidário ao interesse público, defendemos, em prol da regeneração da nossa democracia, mais referendos, a nível local e nacional, e as candidaturas independentes à Assembleia da República”.
Divulgando que não se trata de um partido de Direita ou Esquerda, diferente do que já existe em Portugal, o projeto de partido quer construir uma plataforma cívica aberta a cidadãos e movimentos, com o seu funcionamento assentindo em regras e princípios de Democracia Participativa e Direta. E dá exemplos de iniciativas já desenvolvidas em países como Suíça, Noruega, e Irlanda.
Como prioridades estratégicas, o novo partido defende uma sociedade mais inclusiva e transparência, um novo Paradigma Econômico, um ambiente mais sustentável e um novo Eixo Estratégico, a par do europeu, nas Relações Internacionais: a Lusofonia.
“A língua portuguesa é um fundamental patrimônio multinacional, que deve aproximar muito mais os países da CPLP: Comunidades dos Países de Língua Portuguesa, não só no plano cultural, mas também no plano social, econômico e político. Nessa medida, defendemos o reforço dos laços com os países e regiões do espaço lusófono, sem esquecer as várias diásporas”, divulga.
Segundo eles, as relações entre os países do sul da União Europeia devem ser desenvolvidas, sem esquecer os restantes países do Mediterrâneo, com um Portugal que assuma de novo as suas diversas dimensões: mediterrânica, europeia, ocidental e lusófona.