Novas moedas angolanas garantem poupança de 60% ao Estado

Da Redação
Com Lusa

angola_bandeiraAngola vai emitir moedas com nove meses de durabilidade, permitindo ao Estado poupar nos custos para manter as atuais notas de igual valor em circulação, disse em 21 de maio o governador do Banco Nacional de Angola (BNA).

José Pedro de Morais Júnior justificava na Assembleia Nacional, em Luanda, a proposta de Lei que autoriza o BNA a emitir e pôr em circulação moedas metálicas de 50 e 100 kwanzas (41 e 82 cêntimos de euro).

O governador do BNA explicou que há um custo muito elevado para mandar produzir as 136 milhões de notas de 50 e as 146 milhões de notas de 100 kwanzas, neste momento em circulação no país e que têm durabilidade de três meses.

Um custo que, estimou, será reduzido em cerca de 60%. A proposta para introdução destas novas moedas foi aprovada com 175 votos a favor, nenhum contra e três abstenções.

Em reposta a questões levantadas por deputados, o governador do BNA disse que além da razão financeira há igualmente a econômica, já que as moedas vão facilitar as transações comerciais, respondendo assim ao novo contexto econômico de Angola.

“Questão diferente será com as moedas que têm uma durabilidade de nove meses no mínimo e portanto há um ganho efetivo para a entidade que manda cunhar as moedas e notas”, frisou.

“A introdução de moedas com este valor de 50 e 100 kwanzas vai permitir efetivamente serem de alguma serventia à restante família de moedas, porque agora assim é possível nas transações de bens e serviços utilizar-se plenamente apenas moedas”, acrescentou.

Além das razões financeiras e econômicas, a proposta de lei foi motivada pelo objetivo de participar nas comemorações dos 40 anos de independência de Angola, no dia 11 de novembro, pelo que a sua entrada em circulação acontece ainda este ano.

Até ao final do ano, Angola passará a contar com sete moedas metálicas diferentes e cinco notas. O Polo Descobrir, como será denominado, vai ter entradas pagas, mas ainda não se conhecem os preços.

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