Da Redação
A Associação dos Emigrantes Açorianos (AEA) elegeu os seus novos órgãos sociais, tendo como Presidente Rui Faria para o próximo triênio 2018-2021, na Ribeira Grande, Ilha de São Miguel.
Na tomada de posse, o novo Presidente ressalvou a importância da Associação na promoção e salvaguarda da história e cultura da emigração açoriana, e na defesa dos interesses dos emigrantes e seus descendentes.
Nos próximos três anos, a AEA irá apostar em dois grandes objetivos, o primeiro são projetos dedicados aos jovens da Diáspora e aos residentes açorianos. “Recordar é não deixar esquecer, e é a primeira ferramenta para preparar o futuro”, disse o presidente Rui Faria.
Neste panorama, é intuito da AEA desenvolver a nível regional a temática da emigração açoriana nas escolas açorianas. “Se os Açores querem que a história e memória dos emigrantes não desapareça, temos de começar a preparar os Açores para os filhos e netos dos nossos açorianos da diáspora, dando a conhecer os Açores como terra de futuro e de oportunidades, simples de investir, de visitar e residir”.
O segundo objetivo passa pela disponibilidade de serviços para os problemas que emigrantes sentem ao visitar os Açores, essencialmente em questões relacionadas com terrenos, casas ou simples assuntos burocráticos. “A AEA irá trabalhar com as câmaras municipais e administração regional para, com o apoio das novas tecnologias, ser criado uma espécie de GPS dos serviços regionais, apoio que será muito bem-vindo para os emigrantes, mas também para os Açorianos em geral”.
Rui Faria não esqueceu o papel dos vários governos regionais açorianos, onde a temática das comunidades açorianas sempre teve papel na orgânica governativa, mas defendeu também uma administração local açoriana mais ativa e atenta às comunidades açorianas, nomeadamente na facilitação burocrática e informatização dos seus serviços camarários.
Rui Faria lembrou que “ninguém faz nada sozinho e a Associação vive do voluntariado, e toda a ajuda e apoio neste projeto será sempre bem-vindo”.