Nômades digitais movimentam o mercado de moradias flexíveis

Pesquisa mostra que hoje são 35 milhões de pessoas que optam por um estilo de vida com mais mobilidade

Da Redação

Segundo o Relatório Global de Tendências Migratórias, realizado pela Fragomen em 2022, hoje são mais de 35 milhões de nômades digitais pelo mundo, sendo que a estimativa é de que até 2035 esse número chegue a 1 bilhão de pessoas adeptas.

Definido como um estilo de vida que possibilita o trabalho remoto de qualquer lugar do mundo, ser nômade digital é sinônimo da busca constante por mobilidade, rentabilidade financeira e ambientes flexíveis, que possam oferecer tudo o que esses profissionais precisam para o desenvolvimento de seus trabalhos.

Recentemente o Brasil entrou na lista dos 23 países que adotaram vistos específicos para nômades digitais e, para o CEO da Yoga, Avelino Neto, esse é um grande impulsionador para o mercado das moradias flexíveis. “O movimento de crescimento das moradias flexíveis tem uma relação direta com o novo jeito de morar e trabalhar, algo também impulsionado com o nomadismo digital. É uma mudança na cultura de toda uma sociedade que hoje começa a perceber que pode estar em qualquer lugar a qualquer momento, trabalhando, vivendo e morando onde quiser”, afirma o CEO.

O levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), realizado em agosto de 2021 apontou que 70% dos entrevistados não têm apego a uma moradia fixa e 82% dos jovens brasileiros querem experimentar uma moradia flexível. Esses são números que reforçam a cultura da mobilidade como algo em crescimento constante.

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“A mentalidade das pessoas mudou com o home office e o anywhere office, hoje muita gente percebe que não precisa estar de férias para estar nos lugares que gostaria de conhecer. Porém, isso não quer dizer que não precisem de estrutura, bem pelo contrário, os nômades digitais precisam contar com opções de moradias ágeis e sem burocracia, internet de qualidade e equipamentos eletrônicos como notebook e celular, para assim desenvolver os seus trabalhos em qualquer lugar do mundo”, explica Avelino.

Avelino conta que com essa mudança de estilo de vida, a moradia é vista cada vez mais como um serviço e menos como um bem, já que o uso e a mobilidade são as questões centrais para os nômades digitais. “Geralmente são pessoas conectadas e com um grau de exigência alto quando o assunto é bom atendimento e agilidade. Por isso é fundamental oferecer soluções digitais que facilitem o processo de locação, seja na entrada ou na saída do imóvel. A experiência do cliente também deve ser ponto focal e como são pessoas em constante trânsito, devem ter acesso a serviços que facilitam o dia a dia como lavanderia sob demanda, alimentação saudável, opções de lazer e transporte, academia, entre outros”, pontua.

Com o crescimento da procura por moradias flexíveis, a startup de moradias por assinatura de Curitiba Yogha oferecer ainda mais opções aos nômades digitais e pessoas interessadas em aluguel por temporadas. Para isso, a empresa hoje gerencia mais de 200 imóveis por meio de parcerias com empreendimentos de grandes incorporadoras da capital paranaense.

A empresa deve quadruplicar o seu portfólio até 2025, considerando apenas os contratos já firmados para novos empreendimentos. Em seu portfólio, a empresa conta com mais de 38000 clientes e 183 parceiros investidores que por meio da Yogha têm uma gestão integral de seus imóveis de forma 100% digital.

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