Da Redação
Com Lusa
O diretor-geral da Nestlé Portugal, Jordi Llach, declarou que a empresa deverá superar o objetivo a que se comprometeu de criar 500 oportunidades de trabalho para jovens, em três anos.
“Estamos muito orgulhosos desta iniciativa Emprego Jovem. Foi um compromisso que assumimos para três anos e criámos já 478 oportunidades de trabalho, pelo que acho que vamos superar esse objetivo”, disse.
Em declarações à Lusa, prestadas à margem da comemoração dos 150 anos do grupo e de 93 anos de presença em Portugal, Jordi Llach disse que a criação de estágios e postos de trabalho no país está em linha com o compromisso assumido a nível europeu de criar 20 mil oportunidades de trabalho, que “também está a ir muito bem”.
Em novembro de 2013, a Nestlé Portugal anunciava o seu compromisso em criar, até finais de 2016, 500 novas oportunidades de trabalho para jovens com idade até aos 30 anos, na sua sede, nas quatro fábricas portuguesas e no centro de distribuição.
Uma das unidades fabris que tem sido beneficiada pelo programa é a fábrica de Avanca, no lugar do Pensal, que dá nome a uma das marcas mais conhecidas com que a multinacional exporta para 12 países, em três continentes, dois produtos: uma bebida solúvel de cereais e uma farinha de pequeno-almoço.
“Foi no Pensal, Avanca, que tudo começou”, disse Jordi Llach para justificar a sua presença na fábrica local, criada sob o impulso de Egas Moniz, Nobel da Medicina português, que foi o mentor da entrada da Nestlé em Portugal, com a primeira fábrica na sua terra natal.
Em relação à fábrica de Avanca, que tem integrado o programa Emprego Jovem e onde está a ser praticada formação dual com a Escola Profissional de Aveiro, a Nestlé investiu em 2015 cerca de quatro milhões de euros, na renovação de equipamentos, e prevê este ano um investimento superior.
“Estamos ainda a definir os detalhes, mas vamos investir este ano ainda mais do que em 2015, olhando um pouco mais para a inovação”, disse.
O ano de 2015 correu bem à Nestlé Portugal, aumentando as exportações, que correspondem a cerca de um terço da produção, mas também a quota no mercado nacional, o que motiva o investimento nas fábricas portuguesas.
“Somos competitivos em Portugal a nível europeu e estamos a produzir com qualidade: o mundo está a olhar mais para Portugal e isso é muito positivo”, concluiu o diretor geral da Nestlé.