Da Redação
Com Rádio ONU
Livre acesso, transação de bens e de cultura na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Cplp, são pontos defendidos em Nova Iorque pelo presidente do Conselho Nacional da Juventude de Portugal, CNJ.
Hugo Carvalho falava à margem do Fórum da Juventude, que reuniu líderes juvenis que representam vários pontos do globo na sede das Nações Unidas.
“O que nós queremos da Cplp é, de fato, aproximar o máximo possível todos os conselhos nacionais da juventude de todos os governos em torno do que precisamos. Precisamos de retificar a Carta do Direito dos Jovens da Cplp, precisamos de formalizar o seu Fórum da Juventude. Solidificando esta base do fórum podemos avançar para projetos que signifiquem a disseminação da lusofonia.”
Carvalho defendeu que jovens em Portugal têm um caminho desafiante pela frente” em termos de oportunidades após a “crise severa”. Mas destacou a cultura como fator de impacto para aliar ideias dos países de língua portuguesa.
“Lusofonia para mim hoje é ter forró no Minho em Portugal e ter o folclore no Rio de Janeiro. É a disseminação da cultura, da literatura, da língua e dos jovens. Se os jovens não se conseguirem movimentar-se dentro do espaço da Cplp então nada se movimenta. O nosso próximo intercâmbio na Cplp é o programa de mobilidade e vai começar pelo voluntariado. Esta é a nossa próxima grande missão: tentar fazer com que jovens empresários, voluntários, académicos, investigadores e cientistas possam cruzar-se nos Estados-membros.”
Há três semanas à frente da entidade que envolve organizações de jovens portugueses, o líder disse que o encontro promovido pelas Nações Unidas deve ser aproveitado para fazer pontes com mais lusófonos.
Sobre liderança, Carvalho disse que se os jovens não fizerem parte dos processos de decisão as políticas para beneficiar o grupo podem ser condenadas ao fracasso.
A ONU estima que em todo o mundo há 75 milhões de jovens sem emprego.