Museu do Amanhã recebe mais um prêmio mundial por influenciar “positivamente” a sociedade

Foto Arquivo: Museu do Amanhã recebe visita do presidente de Portugal.

Da Redação

O Museu do Amanhã conquistou, na última sexta-feira em Londres, o Leading Culture Destinations Awards 2018 – LCD Awards, prêmio britânico considerado o “Oscar dos Museus”. Desta vez, o museu carioca, que virou ícone cultural do Brasil no exterior, foi o destaque da categoria “Melhor Organização Cultural do Ano para promoção de ‘Soft Power'”.

Em 2016, o Museu do Amanhã já havia sido reconhecido como o “Melhor Novo Museu do Ano das Américas e Caribe”. Desta vez figurou em categoria mais ampla, superando concorrentes de peso como o Louvre de Abu Dhabi e o Museu de Vancouver.

O LCD Awards é o maior prêmio internacional concedido a instituições, organizações artísticas e cidades que se tornaram destinos culturais. Ricardo Piquet, diretor-presidente do Museu do Amanhã, que representou a instituição na cerimônia de premiação, ressaltou a importância deste reconhecimento para evidenciar o potencial do Brasil em influenciar e exportar conhecimento e cultura.

“Este é um importante reconhecimento não só para o Museu do Amanhã, mas para o Rio de Janeiro e para o nosso país. A premiação numa categoria tão importante como a de melhor organização cultural do mundo pela capacidade de provocar, engajar e influenciar positivamente a sociedade, ratifica nosso propósito de promover uma melhor relação com o nosso planeta e uma melhor convivência entre nós. Especificamente neste momento conturbado, de muita disputa e ódio entre extremos, num momento importante para o Brasil. Esta é a nossa contribuição para a promoção da cultura e do conhecimento científico, como instrumentos fundamentais para o amanhã que desejamos”, afirma Piquet.

Entre outros fatores de reconhecimento, o LCD Awards destaca o modelo de gestão do Museu do Amanhã, sob responsabilidade do IDG (Instituto de Desenvolvimento e Gestão), como exemplo nacional de gestão e autofinanciamento, enfatizando o caráter inovador do projeto, que é uma iniciativa da Prefeitura, concebida em conjunto com a Fundação Roberto Marinho.

‘Soft Power’ é uma expressão usada na teoria das relações internacionais para descrever a habilidade para influenciar indiretamente o comportamento ou interesses de outros por meios culturais ou ideológicos, como a gastronomia para França e Itália, e o cinema para os EUA, por exemplo. O termo foi usado pela primeira vez pelo profes-sor de Harvard Joseph Nye, no final dos anos 1980.

O Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. Visitado por mais de 3 milhões de visitantes desde a sua inauguração em dezembro de 2015, o Museu do Amanhã é um exemplo de parceria público-privada, criado por iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).

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