Da Redação com Lusa
O Ministério Público de Albufeira acusou dois cidadãos portugueses por falsificação de documentos e auxílio à imigração ilegal, forjando documentos que levaram à regularização fraudulenta de mais de 100 estrangeiros, adiantou neste dia 22 o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
De acordo com um comunicado do SEF, um dos cidadãos está também acusado da prática de crimes de falsidade informática e detenção de arma proibida.
“A investigação, realizada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), iniciou-se em outubro de 2018, sendo um dos acusados residente em Faro, onde exerce a atividade de técnico oficial de contas, e o outro residente no Reino Unido, sendo proprietário de um estabelecimento comercial na Amadora”, no distrito de Lisboa, adianta o comunicado do SEF.
De acordo com a informação divulgada, os dois cidadãos acusados atuaram “em conjugação de esforços” e “auxiliaram a regularização de mais de uma centena de cidadãos estrangeiros, com recurso a documentos fraudulentos que simulavam relações laborais que, na verdade, nunca existiram”.
“No decorrer da investigação, além da empresa no Algarve e dos pedidos de vistos iniciais, detetaram-se mais empresas “fantasma” e diversas irregularidades para efeitos de regularização em território nacional”, adianta ainda o SEF.