Da Redação com Lusa
O número de passageiros que passou pelos aeroportos portugueses aumentou, em termos homólogos, em 2,3%, para 15,2 milhões até setembro, adiantou em comunicado a Vinci, que detém a ANA – Aeroportos de Portugal.
Ainda assim, revelou o grupo, este valor é 66,7% inferior ao registado no mesmo período de 2019, com a maior queda a verificar-se no aeroporto de Lisboa, que, com pouco mais de sete milhões de passageiros, verificou uma queda de 70% face a 2019.
Na comparação com 2020, Lisboa caiu 8,8% e o Porto 2,2%, tendo todos os outros aeroportos subido, com destaque para os Açores, com um aumento de 64,9% (1,17 milhões de passageiros).
Em Faro, o crescimento foi de 14,5% (2 milhões de passageiros) e na Madeira de 41,2% (1,3 milhões de passageiros).
“Em Portugal, o número de passageiros praticamente duplicou neste verão em comparação com o verão passado”, indicou a empresa, na mesma nota, ressalvando que “desceram 46% em relação ao verão de 2019”.
“O tráfego no Porto em agosto foi bastante dinâmico (-35%), com algumas rotas a atingirem ou ultrapassarem os níveis de 2019 (Zurique +16%, Luxemburgo +6%, Madeira +32%)”, disse a Vinci na mesma nota.
Por sua vez, “o tráfego no Aeroporto do Funchal (Madeira) está quase de volta ao nível de 2019 (5% menos em agosto)”, afirmam.
A empresa referiu que “a tendência abrandou em setembro, mas a decisão de abrir as fronteiras a turistas do Brasil em 01 de setembro e de flexibilizar as restrições ao tráfego transatlântico de e para os Estados Unidos deve estimular a procura de voos este inverno”, indicou.
Em termos de movimentos comerciais, atingiram os 159.397, um aumento de 12,1% face a 2020 e uma queda 51,8% em relação a 2019.
No total da rede da Vinci, que detém aeroportos um pouco por todo o mundo, foram movimentados 53,8 milhões de passageiros, uma redução de 14,3% face a 2020.
“A recuperação do tráfego no verão de 2021 confirmou que a tendência é o regresso aos níveis pré-crise. Os números subiram acentuadamente em França, Portugal, Sérvia, Irlanda do Norte, Brasil e Chile e voltaram mesmo aos níveis de 2019 na Costa Rica e na República Dominicana”, disse o grupo.
“O facto de a pandemia estar sob controlo na maioria dos países e a introdução do Certificado Covid da UE levou a várias decisões de reabertura parcial de fronteiras”, indicou a Vinci.
“A tendência estabilizou em setembro, em comparação com julho e agosto, mas espera-se que volte a subir uma vez que as restrições sejam mais flexibilizadas”, lê-se na mesma nota.