Por Ígor Lopes
No passado dia primeiro de abril, todos queriam que não fosse verdade a notícia da morte de Monsenhor Abílio Ferreira da Nova. Esse padre português comandava a Paróquia Nossa Senhora de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo informações de pessoas ligadas ao religioso, Abílio da Nova morreu aos 79 anos de idade de falência múltipla dos órgãos em decorrência de um tumor.
O padre esteve internado no Hospital Quinta D’ Or, no bairro de São Cristóvão, Zona Norte carioca. O seu corpo foi velado na mesma paróquia onde serviu por anos. O enterro teve lugar dia 2 de abril, no Cemitério do Caju, na quadra da Irmandade de São Pedro, onde estão enterrados os sacerdotes das arquidioceses.
No site de relacionamentos Facebook, a Casa dos Poveiros, que abriga a cultura da região onde nasceu o padre, lamentou o falecimento do pároco. “É com grande pesar que informamos o falecimento do nosso querido amigo Poveiro, o Monsenhor Abílio da Nova. Hoje, não só a nossa casa está triste como também todos os poveiros e a comunidade que ele servia. Era um amante da nossa terra e das nossas tradições. Suas missas em nossa sede também eram parte da tradição de nossa casa”.
No seu vasto currículo, Abílio da Nova conta ainda com trabalhos na diretoria da Casa do Pobre Nossa Senhora de Copacabana, além de ter sido cônego catedrático e procurador do Cabido Metropolitano. O religioso nasceu em 1 de julho de 1933, na Póvoa de Varzim, em Portugal. Foi ordenado no Rio de Janeiro em 1959 e, em 1968, naturalizou-se brasileiro.
Na página da Associação Tarde com Maria, que é responsável pelo Santuário de Fátima no Recreio dos Bandeirantes, no Rio, o presidente da entidade recordou os bons momentos com o padre. “Monsenhor Abílio era uma dessas figuras que não existem mais. Logo quando você o conhecia ou amava ou amava. Não havia outra opção. No meu caso foi amor à primeira vista”, confessou Berhaldo Soares.
