Da Redação
Com Lusa
O cônsul honorário de Portugal na cidade de Campinas, João António Serra, morreu na quinta-feira, aos 87 anos, após vários problemas de saúde, informou a Embaixada de Portugal em Brasília.
Numa nota de pesar publicada nas redes sociais, o embaixador de Portugal no Brasil, Jorge Cabral, prestou condolências à família do cônsul, salientando a sua “dedicação e trabalho prestados, durante mais de trinta anos de serviço ininterrupto à comunidade luso-brasileira e a Portugal”
“Neste momento de pesar para a comunidade portuguesa em Campinas, venho expressar, em meu nome pessoal e em nome do Estado Português, as mais sinceras condolências, que sentidamente transmito à família do falecido Cônsul Honorário de Portugal naquela cidade, João António Serra”, escreveu Jorge Cabral.
“A sua dedicação e trabalho, prestados de forma empenhada durante mais de trinta anos de serviço ininterrupto à comunidade luso-brasileira e a Portugal, no interior do estado de São Paulo, merecem todo o nosso reconhecimento e consideração. Presto, pois, aqui, pública homenagem ao seu nome e à sua memória”, concluiu o embaixador.
João António Serra nasceu em 1932, na Beira, em Moçambique, estando prestes a completar 88 anos no próximo mês de maio. Após a independência, emigrou com mulher e filhos para o Brasil, onde acabou por se fixar em Campinas.
Era Cônsul Honorário de Portugal naquela cidade desde 1987. Os diretores da Casa de Portugal de Campinas também divulgaram nota de pesar.
Governo português
Neste dia 1º, a Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas também divulgou comunicado sobre o falecimento.
“Foi com sentido pesar e consternação que tomei conhecimento do falecimento do Eng.º João António Serra, Cônsul Honorário de Portugal
em Campinas (Brasil). Neste momento de dor, quero deixar registo do profundo reconhecimento, meu e do governo português, pela sua grande
humanidade, dedicação e pelos relevantes serviços que durante mais de 30 anos prestou ao Estado Português e à comunidade luso-brasileira na
região de Campinas e no Brasil”.
Segundo Berta Nunes, “perda irreparável”, disse na mensagem dirigida “à família, aos amigos e à comunidade portuguesa, que de forma exemplar serviu”.
