Melhor hospital de São Caetano anuncia nova unidade para 2011

Em pesquisa recente, a Beneficência Portuguesa de São Caetano do Sul foi apontada como melhor unidade hospitalar em qualidade da cidade e a segunda melhor do Grande ABC. Ao Mundo Lusíada, Antonio Rubira confirmou o projeto de um novo hospital para 2011.

Por Odair SeneMundo Lusíada

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>> O cantor brasileiro Daniel durante uma de suas apresentações.

A diretoria, o conselho e chefes de setores do Hospital Beneficência Portuguesa de São Caetano do Sul estiveram reunidos, na noite de 09 de dezembro no Restaurante Sete Mares, para a confraternização de fim de ano.

Segundo o presidente Antonio Rubira, dentro de São Caetano do Sul o Hospital Beneficência Portuguesa é o melhor em qualidade, e em toda região do ABC Paulista, fica entre os três melhores. A informação é de uma pesquisa realizada pela Universidade Metodista de São Paulo, que avaliou os hospitais particulares da região. “Em equipamento, somos o melhor hospital do ABC”, aponta.

Este é o resultado de uma gestão que vem modernizando o hospital desde a crise financeira a qual passou a instituição, há oito anos. Segundo Rubira, esta gestão já reformulou o Centro Cirúrgico, as duas UTIs e a parte de hotelaria. “É um hospital novo. Nos últimos três anos, a única coisa que ainda é a mesma é o Pronto Socorro Adulto, porque a partir do mês que vem, o Pronto Socorro Infantil também será novo”. Além disso, a diretoria investe na Ortopedia, nos Ambulatórios novos e refez todos os setores de Imagem e Raio-X. O PS Adulto deve ser reformado em maio, quando o hospital deverá ter todos os seus setores renovados.

Tantas modificações também podem ser vistas no corpo clínico da Beneficência de São Caetano. Hoje, o hospital conta com uma fila de espera de médicos. “Profissionais de todas as áreas querem trabalhar na Beneficência Portuguesa, que hoje nem tem espaço para atender todos estes profissionais”, diz o presidente Rubira.

Mas, para o ano de 2011, a Beneficência já deve apresentar o seu novo hospital. Num espaço de 4 mil m², o novo espaço terá 4 andares e “mais de 80 leitos top” diz Rubira. A diretoria já está com os projetos do novo empreendimento. “O outro hospital seria no mesmo complexo, como tem a Beneficência de São Paulo. Não é ampliação do que temos, é um hospital completamente independente e para outro público”.

De acordo com o presidente, o novo espaço não terá ligação de funcionários ou equipe médica, e também servirá para não inchar a estrutura da Beneficência. “Os grandes hospitais já estão fazendo isso, unidades. A estrutura fica mais enxuta, e todas as unidades seriam administradas pela Sociedade Beneficência Portuguesa, existente desde 1949”. A união faz a força Esta mesma gestão vem trabalhando na direção da Beneficência Portuguesa de SCS há quase 9 anos. Quando assumiram, em 2003, a receita no primeiro mês era de 90 mil reais, com uma folha de pagamento contendo 200 funcionários.

“O hospital como veio de uma crise muito forte, teve uma união igualmente forte. O hospital foi formatado em cima dessa união. Foi traçado um plano, se seguiu esse plano a risca. Era um hospital que há oito anos estava praticamente fechado. Hoje está com todos os seus encargos em dia, já deixou praticamente 80% dos débitos atrasados e está investindo em todas as áreas”.

Segundo dados da Agencia Nacional de Saúde, nenhum hospital que há oito anos estava numa situação parecida com a Beneficência Portuguesa de SCS ainda permanece aberto. “Segundo a ANS, somos o único hospital com uma divida inicial de 34 milhões que está aberto hoje”, diz ele, considerado o melhor gestor do ABC por três anos consecutivos. Houve uma mudança de estatuto para que esta gestão ficasse à frente e as substituições fossem todas planejadas, como ainda acontece até hoje. “O hospital já tem os substitutos. Temos o Ademir que hoje é vice-presidente, temos o Flávius que hoje é o administrador do hospital, e já estão surgindo outras pessoas em volta. A idéia é reformular e ampliar, porque os espaços do hospital ampliaram muito, já estamos usando praticamente 10 mil m² da área do hospital de um total de 15 mil m²”, diz Rubira.

Segundo Rubira, a Beneficência prioriza equipamentos de qualidade, vistoriados pela ANS e pela Vigilância Sanitária do município, além de oferecer “medicação de ponta” e de priorizar a integração e aperfeiçoamento de todos os profissionais. Alguns dos cursos são inclusive passados conjuntamente para médicos, auxiliares e gestores, como por exemplo sobre atendimento. Plano de Saúde A instituição estuda há algum tempo o lançamento de seu próprio Plano de Saúde, um projeto que segundo o presidente já deveria ter saído. “Ou colocamos mais sócios contribuintes, que já temos hoje, ou saímos com o plano independente, usando o hospital como referência e atendendo em várias áreas” aponta Rubira, como um excelente negócio, porém de alto risco.

Além disso, a ANS tem algumas restrições com relação a plano de saúde. “Tem que ter depósitos em dinheiro. Achamos melhor disponibilizar essa verba para outros setores. Nós demos prioridade à Beneficência, por isso ela está em pé”. A confraternização da Beneficência era a primeira de mais duas. Além da diretoria, chefes e médicos do hospital, estiveram reunidos, em dois finais de semana seguintes, demais funcionários do Hospital na festa de confraternização 2010.

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