Da Redação com Lusa
Mais de 50.000 estrangeiros sem seguros ou protocolos foram atendidos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) desde o início do ano e até 20 de setembro, anunciou a ministra da Saúde.
Ana Paula Martins, que respondia aos deputados das comissões parlamentares de Orçamento e Finanças e da Saúde, onde hoje esteve a ser ouvida por causa do Orçamento do Estado para 2025, disse ainda que a percentagem de estrangeiros nestas condições assistidos no SNS tem vindo a aumentar.
Exemplificando, disse que a percentagem de pessoas atendidas no SNS sem seguros ou protocolos tem aumentado, passando de 32% em 2021 para 37% em 2022, 40% em 2023 e, este ano, até setembro, para 47%.
No total, até 20 de setembro foram atendidos no SNS 50.065 nestas condições.
Em outubro, à margem da cerimônia dos 125 anos da Direção-Geral da Saúde, a governante considerou que o turismo de saúde é uma “matéria sensível” com alguns contornos que têm de ser investigados, mas reforçou que o SNS “não deixa ninguém à porta”.
O Governo também está a providenciar cursos de português para mais de uma centena de médicos ucranianos que não conseguem exercer a profissão desde que chegaram a Portugal devido à barreira da língua, segundo a ministra.