Da Redação
Mais de 13,7 milhões de certificados digitais já foram emitidos em Portugal, a grande maioria a atestar a vacinação contra a Covid-19.
A informação foi avançada pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), que referiu que dos cerca de 13.750.000 certificados emitidos, 450.000 são certificados de recuperação [da infecção], 1.200.000 são certificados de testagem com resultado negativo e aproximadamente 12.100.000 correspondem a certificados de vacinação.
De acordo com a SPMS foram também disponibilizados cerca de 600.000 certificados digitais incluindo já a dose de reforço da imunização contra o vírus SARS-CoV-2.
Também a Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que a dose de reforço já foi integrada nos certificados de vacinação, que passam a ter nove meses de validade.
De acordo com a informação atualizada pela DGS, a partir de 1 de fevereiro passará a haver, na União Europeia, um prazo de validade com indicação do esquema vacinal primário: 1/1 (para vacinas de dose única ou para quem recuperou da infeção) e 2/2 (para vacinas de duas doses).
“Os certificados de vacinação que atestem a conclusão do esquema vacinal primário serão aceites até 270 dias (nove meses) após a data de administração da dose que completou o esquema vacinal primário”, indica a informação da DGS, acrescentando que “os certificados de vacinação que atestem a administração de doses de reforço não estarão sujeitos a um período de aceitação”.
A informação da DGS explica ainda que a dose de reforço administrada após esquema vacinal primário de duas doses é apresentada no certificado como esquema 3/3, após esquema vacinal primário de uma dose é apresentada como esquema 2/1 e nos recuperados da infecção aparece como esquema 3/1.
É possível aceder ao certificado de vacinação com indicação da dose de reforço 14 dias após a data da administração e durante este período pode ser usado o certificado de vacinação anterior.
Estes certificados começaram a ser emitidos em Portugal em 16 de junho de 2021 e entraram em vigor em toda a União Europeia em 01 de julho, com o objetivo de facilitar a livre circulação dos cidadãos nos Estados-membros de forma segura durante a pandemia.
O documento é obrigatório para entrar em restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, espetáculos culturais, eventos com lugares marcados e ginásios.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.161 pessoas e foram contabilizados 1.693.398 casos de infecção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.