Da Redação
Com Lusa
Professores e investigadores de todo o mundo vão reunir-se em Macau, em novembro, para um congresso internacional dedicado à língua portuguesa, segundo o diretor do Instituto Português do Oriente (IPOR).
“Podemos esperar um grande encontro de lusitanistas, de nível mundial, não só dos países lusófonos, como de outras regiões”, afirmou Joaquim Ramos, sublinhando a “dimensão global” do evento.
O congresso “Macau e a língua portuguesa: Novas pontes a Oriente”, organizado em conjunto pelo IPOR e pelo Instituto Politécnico de Macau (IPM), vai realizar-se entre 27 e 29 de novembro, num ano de várias celebrações.
“Estamos a organizar isto em colaboração com Instituto Politécnico de Macau, onde vamos incluir também as celebrações dos 30 anos do IPOR, portanto acho que fazia sentido incluir aqui uma dimensão mais científica”, indicou.
Neste sentido, o congresso vai “reunir professores, investigadores, editores e pessoas ligadas à cultura”, para partilharem as suas pesquisas sobre temas relativos à língua portuguesa, disse Joaquim Ramos, sem adiantar nomes.
Em 2019 comemoram-se também os 20 anos da criação da região administrativa especial chinesa, em 1999, e os 40 anos do restabelecimento de relações diplomáticas entre a China e Portugal, em 1979.
O papel de Macau enquanto plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa tem sido reforçado, no âmbito das estratégias chinesas “Uma Faixa, uma Rota” e “Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”.
Fundado em 19 de setembro de 1989 pela Fundação Oriente e pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, o IPOR tem como missão contribuir para a promoção da língua e cultura portuguesas.
O novo diretor do IPOR, Joaquim Coelho Ramos, sucedeu no cargo, em 1 de setembro de 2018, a João Laurentino Neves, que geriu a entidade pública, com sede em Macau, nos últimos seis anos.