Lusitânia, Portugal e Brasil

Exposição “Império em Brasília: 190 anos da Assembleia Constituinte de 1923”, com pinturas, esculturas, objetos decorativos, armas, e manuscritos da época do Império que pertencem ao Museu Imperial de Petrópolis (RJ). Foto divulgação/ Agencia Senado

O surgimento universal de uma era fantástica e resultante de dois países incomensuráveis!

Por Adriano Augusto da Costa Filho

Na Idade Média a Lusitânia era um país idêntico aos muitos que existiam na Europa em torno de expressões geográficas. O Rei D. Afonso VI, era o Rei de Leão e Castela e o Conde Henrique de Borgonha, que casou-se com a filha do Rei, e recebeu como prêmio ou dote do casamento o “Condado Portucalense” e aí o seu filho decretou a independência do Condado Portucalense e assim sendo criou o “Reino de Portugal”, isso no Século XII, fundando-se a Monarquia Portuguesa. Continuando essa “Era”, D.João I, em 1385 fez a expulsão dos árabes e em batalhas vence os castelhanos, conseguindo uma vitória final nessa luta após 300 anos de variadas lutas e vidas perdidas.
Já no ano de 1415 o filho de D.João I, o Infante D. Henrique, o chamado navegador funda a “Escola de Sagres”, considerada a primeira Escola Naval do planeta, onde conseguiu reunir nessa escola, sábios de várias nacionalidades, geógrafos, matemáticos, cartógrafos etc…, como franceses, espanhóis, judeus, árabes. Nessa congregação com estrangeiros os sábios portugueses da época inventaram a “Caravela”, contendo: Leme, Bússola, Sextante e a Vela, ato que modernizou para a Época as viagens atlânticas.
Como a humanidade já sabia que o Planeta Terra era redondo, começou-se a exploração mais longe das regiões da África, como a de Cristóvão Colombo, o qual era português nascido no Algarve no Sul de Portugal, que na ocasião um navegador que fazia excursões no litoral da África para comprar frutas, folhas, arvores e animais para vender em Portugal e como era também um grande navegador e cartógrafo, teve a ideia em razão de novas descobertas de outros navegadores em direção à Ásia descobrindo terras e como tinha conhecimento de que a terra era redonda, aprovada pelo Papa em 1456, uma vez que houve a descoberta dessa situação, queria empreender a viagem ao contrário da direção atlântica que quase os navegadores faziam em direção as terras do futuro Brasil. Levou os seus planos para os Reis de Portugal, mas como estes sabiam das terras do futuro Brasil não lhes deu os 3 barcos pedidos e ele foi à Espanha e os Reis de Espanha lhes deram os 3 barcos: Santa Maria, Pinta e Nina e ele empreendeu a viagem ao contrário e descobriu a Ilha do Haiti, e ao lado outra ilha na qual deu o nome de sua terra de nascimento no Algarve a Aldeia de “CUBA”. E assim ocasionou a descoberta da América, que proporcionou depois a vinda de Pedro Álvares Cabral, descobrindo o Brasil, que já era conhecido de Portugal desde 1300 com a vinda de Sancho Brandão por acaso até a costa do futuro Brasil.
Com a descoberta fixada e aprovada pelo Papa do novo território brasileiro de Portugal, a Província de SANTA CRUZ foi incorporada ao Império Lusitano, dando mostras da grandeza de Portugal no conceito mundial das Nações Europeias e mostrando ao mundo a grandeza do novo país agregado a Portugal. Sabendo das descobertas portuguesas mar afora, a Espanha ofereceu a Portugal 100 léguas mar adentro de Cabo Verde, mas Portugal não aceitou porque sabia das terras desde Sancho Brandão e Portugal pediu 360 léguas das Ilhas de Cabo Verde, o que proporcionou o traçado do Meridiano das Tordesilhas, assinado o protocolo em 07 e Junho de 1494 e o que deu no reconhecimento do litoral brasileiro em 30 anos até 1530, fortalecendo-se para Portugal, as terras do novo território brasileiro.
Assim surgiu o Brasil, irmão nato de Portugal, para a glória eterna da Lusitânia, do nosso querido e também eterno Portugal, e na obra fantástica luso/portuguesa, o maior país do Planeta Terra, o nosso querido Brasil, IRMÃO ETERNO DE PORTUGAL.

 

Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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