Hoje em PORTUGAL e nos países de Língua Portuguesa, sempre ouvimos falar da “LUSITÂNIA”, e as sua derivações, luso-descendente – lusitano – clube luso – Lusa do Canindé – torcedor da Lusa – sou Lusitano – e enfim um cabedal de denominações derivados desse nome.
Para que possamos saber dessa maravilha que nos toca no coração, veremos alguma coisa magistral dessa obra de um povo heroico e fantástico há milhares de anos.
A LUSITÂNIA existiu desde eras “neolíticas”, calcula-se uns 10 mil anos, e praticamente chegou em nossas Eras, foi território no Douro, da Era Romana, foi perdida e ressuscitou e durou até muitos séculos depois, apesar de grandes misturas de povos, até surgir o nosso ETERNO PORTUGAL.
No seu esplendor foi até Província Romana, visto que Roma invadiu a Lusitânia no ano 300 antes de Cristo e o Império Romano só terminou com a invasão Moura, no ano 711 de nossa Era. A Lusitânia passou a ser Província Romana no ano 29 Antes e Cristo e ali ficou até o ano 411 de nossa Era.
A mais importante cidade da LUSITÂNIA foi Lisboa, que já vinha com o nome grego fundado por Ulisses, Olissipus, há já 7 séculos antes, porém alterada para OLISIPO na grafia do Latim, a língua Romana, e após lutas intensas contra os romanos, acabaram aderindo em razão de Roma os considerar cidadãos Romanos, e na época romana a capital da Lusitânia foi “Emérita Augusta ” que hoje tem o nome de “Mérida”.
Remanescentes da antiga LUSITÂNIA foram encontrados desses tempos pré-históricos, como grutas no Estoril, em Palmela e Cascais, no Vale do Tejo, bem como em locais aterrados, encontrados sinais grandiosos, como joias, braceletes e artigos femininos em prata. Na realidade o povo lusitano viveu nas regiões do Douro e Tejo e teremos que honrar eternamente o nome de “Viriato”, aquele que lutou contra os Romanos, e do mesmo jeito os Trasmontanos que durante 500 anos não foram vencidos pelos Romanos, e só entraram de acordo após esse período.
Portanto, se hoje nos orgulhamos de sermos LUSITANOS, como nos orgulhamos de sermos portugueses, devemos a esse povo magistral que pelas épocas todas que passaram as vidas deram o seu esplendor, as suas lutas contra os invasores, que não foram só os Romanos, mas, CELTAS, GODOS, VISIGODOS, ÁLAMOS e outras raças, mas, que com sua fibra estoica, fizeram com que a LUSITÂNIA permanecesse sempre sem ser derrotada pelos invasores de épicas sinistras, e que com a sua fibra lusitana, emendada com a fibra portuguesa, fizeram no que hoje nos dá o Portugal Eterno, para todos nós que nos orgulhamos de sermos portugueses e nos orgulhamos de sermos lusitanos, a Lusitânia foi e é o esplendor do eterno Portugal.
Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.