Da Agencia Lusa
O maior banco português, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), já tem todas as autorizações necessárias para a abertura de um banco no Brasil, depois da publicação do decreto presidencial que faltava. O decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que autoriza a abertura do banco da CGD foi publicado no Diário Oficial em 28 de maio diz que "é do interesse do governo brasileiro a participação estrangeira, em até 100%, no capital social de banco múltiplo a ser controlado pela Caixa Geral de Depósitos". O Banco Central adotará, agora, as providências necessárias à execução do disposto no artigo. O banco múltiplo da CGD terá capital inicial de cerca de R$ 100 milhões e não terá rede ampla de varejo, sendo mais voltado para o segmento empresarial e atuando nos negócios de carteira comercial, investimentos e câmbio, além de remessas de estrangeiros. A CGD quer acompanhar a internacionalização das empresas portuguesas e sua operação no Brasil prevê também a atuação na área de banco de investimentos para atuar em fusões e aquisições, além de operações de crédito com agências multilaterais. "Teremos capital suficiente para atuar em todas as áreas financeiras, mas vamos primeiro consolidar a operação no segmento empresarial", disse à Agência Lusa um responsável do banco. Contatado pela Lusa, o embaixador de Portugal no Brasil manifestou satisfação com o regresso da CGD ao país. "Acho da maior importância que a Caixa Geral de Depósitos possa regressar ao Brasil. A CGD tem uma tradição de operações de grande prestígio no Brasil, e o novo banco vai contribuir para reforçar a imagem que a Caixa cá deixou", declarou Francisco Seixas da Costa. O decreto presidencial foi a última das três etapas necessárias para a autorização da abertura do novo banco, de acordo com a legislação brasileira. As duas primeiras foram a aprovação pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional. A CGD quer elevar para 15% a contribuição de sua atuação internacional para os lucros, fixando a expansão em outros países como prioridade estratégica para o triênio que termina em 2010. Em 2007, essa contribuição foi de 11,9%. O Brasil é apontado pela administração da CGD como uma das apostas nesse plano de expansão internacional, além de Espanha e de alguns países africanos, como Angola e Moçambique, como reafirmou recentemente o presidente do banco, Fernando Faria de Oliveira, em declarações à Agência Lusa.
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