Da Redação
Com Lusa
O ex-futebolista português Luís Figo foi oficializado como membro da Academia Laureu, pelo presidente do organismo, o antigo campeão olímpico Edwin Moses, numa visita ao Colégio Princesa Sofia, em Madrid.
Figo e o também ex-futebolista Carles Puyol já tinham sido indicados como os mais recentes membros da Academia, da qual já eram embaixadores, mas neste dia 10 receberam a distinção oficial, numa cerimônia com crianças com deficiência.
Acompanhados pelo presidente da Fundação Laureus em Espanha, Gabriel Masfurroll, e do presidente da organização Special Olympics, Miguel Sacarra, Figo, Puyol e Moses participaram em atividades com os alunos.
“Somos afortunados porque o desporto deu-nos tudo e é o momento de retribuir”, começou por dizer Puyol, antigo central do FC Barcelona, considerando ser uma “honra” fazer parte de um “grupo restrito de desportistas”.
Figo também agradeceu a Edwin Moses a nomeação e frisou que o desporto “pode mudar o mundo”, citando o antigo presidente sul-africano Nelson Mandela.
“O desporto tem a força de unir povos, dar oportunidades. Isso é que a Laureus tenta fazer globalmente”, destacou o antigo jogador, o mais internacional de sempre pela seleção portuguesa de futebol e que passou por clubes como o FC Barcelona ou Real Madrid.
Por seu lado, Edwin Moses, bicampeão olímpico dos 400 metros barreiras em Montreal76 e Los Angeles84, lembrou que fazem parte da Laureus “atletas de classe mundial” e que o importante é “a história que têm por detrás, que os leva a desenvolver algo.
O responsável entregou os diplomas a Figo e Puyol, como as mais recentes aquisições da academia, que conta agora com 55 membros.
Fifa
Figo afirmou ainda que é “muito jovem” para presidir à FIFA, ainda que se tenha candidatado – e posteriormente retirado da corrida – à liderança do organismo regulador do futebol mundial nas eleições de maio.
“Neste momento não sou candidato. Não segui por essa via porque toda a gente me dizia que era muito jovem e tenho tempo para chegar a essa posição”, disse Figo, durante a nomeação
Na altura, Figo justificou a ‘saída de cena’ não com o fato de ser jovem, mas por considerar que não se tratava de um “ato eleitoral normal”, mas antes “um plebiscito de entrega do poder absoluto a um só homem (…) do qual o futebol não sairá a ganhar”.