Da Redação
Com Lusa
O Porto de Lisboa registrou um aumento de 28.387 passageiros de cruzeiros, ou de 15%, nos primeiros seis meses deste ano, face ao mesmo período de 2017.
No primeiro semestre foram registrados 221.072 passageiros no porto, contra 192.685 passageiros em igual período do ano passado, registrando-se também um aumento mas menor, de 11%, nas escalas dos cruzeiros no Porto de Lisboa, de 133 escalas nos primeiros seis meses de 2017 para um total de 148 escalas em igual período deste ano.
Em comunicado, o Porto de Lisboa justifica o aumento de 15% no número de passageiros com o crescimento de 5% dos passageiros em ‘turnaround’ (navios com partida e chegada a Lisboa, e não apenas a fazer escala), de 19.468 para 20.518, e de 16% dos passageiros em trânsito que passaram de 173.217 para 200.554.
“Na realidade de janeiro a junho de 2018 registaram-se 26 travessias transatlânticas contra as 19 ocorridas em igual período de 2017”, afirma, adiantando registrar-se um aumento do número de navios de cruzeiros a operar no Mediterrâneo e ilhas atlânticas, de 173 em 2017 contra os 177 em 2018.
“Caso as previsões se confirmem, a atividade de cruzeiros no Porto de Lisboa registrará, em 2018, um crescimento de 15% ao nível dos passageiros e de 6% ao nível das escalas, prevendo-se um total de cerca de 350 escalas e de 600 mil passageiros, o que significará um novo recorde de passageiros”, adianta.
Turismo positivo
Ainda nesta segunda, uma pesquisa da Associação de Turismo de Lisboa (ATL) com os lisboetas, aponta que a maioria dos residentes na capital apoiam o desenvolvimento do turismo, apesar de queixas.
Segundo a pesquisa, o Turismo é positivo e “melhora a imagem da cidade e do país no estrangeiro, desenvolve a economia e tem impacto positivo na maior parte das áreas econômicas, assim como na preservação e reabilitação do patrimônio”, diz a ATL em nota.
69% dos residentes considera que a cidade estaria pior se não fosse o turismo, 89% acham “um privilégio viver na cidade de Lisboa”; 71% acreditam que as principais vantagens são o desenvolvimento da economia, 30% o aumento do comércio e 14% a criação de oportunidades de emprego.
Apesar disso, 22% dos residentes na cidade evitam frequentar as zonas da capital portuguesa onde há mais turistas, porcentagem que sobe para 29% entre os residentes do centro histórico. Entre as queixas também aparecem fatores como o mercado imobiliário, o alojamento e o aumento do custo de vida, o tráfego, a circulação automóvel e o ruído.