Da Redação com Lusa
O trabalhador que se encontrava parcialmente soterrado após o desabamento de parte de um edifício que ocorreu hoje em Belém, Lisboa, foi já resgatado e encontra-se consciente, indicou fonte dos bombeiros.
“Felizmente, conseguimos tirar o segundo trabalhador, está consciente, está com vida”, disse o comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, Tiago Lopes, em declarações aos jornalistas no local do desabamento, pelas 17:15 (horário local).
O trabalhador que ficou parcialmente soterrado, com cerca de 40 anos, foi transportado para o Hospital Francisco Xavier, em Lisboa, para avaliação médica, indicou o comandante dos bombeiros, acrescentando que os ferimentos “aparentemente não parecer muito graves”.
O alerta para desabamento ocorreu pelas 16:00, na Rua da Fábrica Carp, na freguesia lisboeta de Belém, num edifício onde estavam a decorrer obras.
Antes do resgate do trabalhador parcialmente soterrado, os bombeiros assistiram um outro ferido de 66 anos, que sofreu ferimentos leves e que também foi transportado, por precaução, para o Hospital Francisco Xavier.
O comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa explicou que os dois trabalhadores feridos estavam a fazer obras de construção civil e “houve uma parte superior que ruiu em cima da máquina do operador”.
Tiago Lopes realçou o “excelente trabalho” da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), nomeadamente na estabilização da vítima que ficou parcialmente soterrada no entulho da parte do edifício que ruiu.
Ainda sem informação sobre as causas do desabamento, os bombeiros vão vedar o local para que seja feita uma avaliação técnica quanto ao risco do edifício e as circunstâncias em que ocorreu o acidente, nomeadamente com as entidades competentes da Câmara Municipal de Lisboa, da Autoridade para as Condições do Trabalho(ACT) e da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Pelas 18:10, o comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa informou que foi mobilizada uma equipa cinotécnica para fazer “o varrimento de toda a área para verificar que não há mais ninguém nos escombros”, por questões de segurança e para ficar de “consciência tranquila”.
Esse trabalho vai ser “relativamente rápido”, através de dois binômios (homem/cão), para garantir que não se encontrava mais ninguém no edifício.
De acordo com informação da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o desabamento mobilizou 24 operacionais e seis meios terrestres.