Da Redação
Com Lusa
Lisboa está entre um conjunto de cidades europeias incluídas na exposição “Arquiteturas à Beira-Mar”, sobre projetos ligados a zonas costeiras, que a Fundação Mies van der Rohe em Barcelona, Espanha, vai expor até 12 de janeiro de 2020.
O objetivo desta exposição é apresentar casos de cidades que criaram novas áreas arquitetônicas que resultaram numa relação mais próxima com o mar ou rios, tal como Paris, Copenhaga, Madrid, Oslo ou Barcelona, segundo a organização.
Nesta mostra, estarão reunidos 68 projetos retirados dos arquivos do Prêmio Mies van der Rohe para a arquitetura contemporânea, reveladores desta regeneração das cidades perto de zonas aquáticas, um galardão que é organizado pela União Europeia e por aquela fundação.
Com curadoria de Ivan Blasi, Anna Sala Giralt, e Francesc Muñoz, a mostra, que vai narrar as histórias destas cidades através de informação audiovisual e maquetes, ficará patente no Museu Marítimo de Barcelona.
Os projetos expressam a vontade das cidades em “incluir espaços que nos últimos trinta anos sofreram importantes processos de regeneração urbana provocados pela transformação de atividades tradicionais portuárias e industriais que redesenharam muitas vezes a sua forma e funções”, descreve a organização.
Entre os projetos portugueses que constam da lista de selecionados pelos curadores para esta exposição contam-se o Pavilhão de Portugal criado para a Expos98, em Lisboa, da autoria de Álvaro Siza, o Museu do Farol de Santa Marta, em Cascais, do atelier Aires Mateus, e a Praça D. Diogo de Menezes, também em Cascais, do atelier Miguel Arruda Arquitetos Associados.
Carrilho da Graça tem dois projetos na exibição: o Pavilhão do Conhecimento e o Terminal de Cruzeiros, ambos em Lisboa.
Também a Torre de Controlo do Tráfego Marítimo do Porto de Lisboa, de Gonçalo Byrne, e o edifício do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, pelo atelier de Amanda Levete, estão entre os projetos destacados.