No mundo todo, sempre existiram países que resul-taram de colonizações de outros países mais antigos, como a Inglaterra, França, Bélgica, Espanha e Portugal.
A Inglaterra com suas galeras, esteve presente na África, nas Américas do Norte e Central, como o Canadá, Estados Unidos e países atuais do Caribe, como também a França da mesma maneira dos Estados Unidos, a Bélgica, a Holanda e os maiores colonizadores, a Espanha e o nosso Portugal.
A Espanha no mundo contém 24 países que falam o "Castelhano", mas, o número de habitantes não se iguala aos de países de Língua Portuguesa.
No concerto mundial, Portugal contribuiu para a efetivação de 7 países, formando atualmente a CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, com os 8 integrantes, que pelos cálculos atuais chegam a ter mais ou menos uns 245 milhões de habitantes, que pelo que se informa é já a 3ª língua falada e escrita do mundo.
O "português" hoje em dia é falado então em 8 países, e em mais alguns lugares, como em Macau na China, Goa, Damão e Diu na Índia, o que chegaria a esses milhões de pessoas e para que tenhamos uma idéia desse grandioso acontecimento efetuado pelo nosso Portugal, vamos exemplificar quem são todos esses países.
Partindo do nosso Portugal, como todos sabem é o portal da Europa, como se fosse o cérebro ali implantado, o qual além do Portugal Continental, temos o arquipélago da Ilha da Madeira, bem como, o arquipélago dos Açores, sendo que Portugal hoje tem uma população estimada em 12 milhões de pessoas, que se fizermos um cálculo proporcionalmente em relação ao Brasil, país que é 100 vezes maior em território que Portugal, os 12 milhões representam 1 bilhão e duzentos milhões de habitantes, que o Brasil teria que ter para a mesma população de Portugal em razão do território deste ser 100 vezes menor.
O Brasil, o maior país de língua portuguesa, com um território enorme contém quase 200 milhões de pessoas, e em seguida Moçambique com 22 milhões de habitantes. Depois, Angola com 20 milhões, Guiné-Bissau com 1 milhão e meio, Timor Leste com 1 milhão e duzentos mil. E depois os menores em habitantes, como Cabo Verde com 500 mil, e por fim, São Tomé e Príncipe com 170 mil habitantes.
Para que houvesse um equilíbrio no falar e no escrever nessa fantástica Língua, no século 20, desde 1913, e a cada 40 anos, houve-se por bem modificar-se a escrita, o que aconteceu em 1913, 1943, 1973 e agora no começo do século 21, com novas modificações na Ortografia, porque era imprudente continuar a ter duas grafias em uma língua de tamanha extensão. E assim sendo, esse acordo foi definitivamente implantado, com prazo final até o fim de 2012, em que teremos tão somente uma grafia em todos os países da comunidade de língua portuguesa.
Para que tenhamos uma visão parcial desse acontecimento, alguns exemplos poderão ser citados, como, no alfabeto voltam as letras K, W e Y, caem os acentos tônicos, o trema é eliminado, o hifem quase na totalidade é modificado e assim por diante, e então teremos uma melhoria bastante acentuada no escrever e na confecção de livros que poderão ser comercializados em todos países de Língua Portuguesa e termos uma mais perfeita adequação à nossa Língua.
Portanto, após muitas eras da colonização lusitana e na formação de 8 países, nós finalmente teremos a unificação da escrita, da grafia, e já deveria ter acontecido anteriormente com mais precisão, mesmo porque existe um fato raro na colonização mundial de países, porque no Brasil não existem dialetos, e de norte a sul, só falamos a "Encantadora Língua Portuguesa" que segundo o mestre brasileiro da Língua Portuguesa e poeta Guilherme de Almeida escreveu o seguinte:
"A doce dona dos meus lábios – Senhora de todas as minhas palavras – E pois de todos os meus sentimentos e pensamentos – À que é minha escrava – Rainha que amo e escrava que castigo – A Bela e Rude Língua Portuguesa"!!!
Adriano da Costa FilhoMembro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.