Lançado o Dicionário Global da Língua Portuguesa em Lisboa

Da Redação

CPLPA obra “Dicionário Global da Língua Portuguesa – autoexplicativo com exemplos contextualizados”, de Jaime Coelho, elaborada para facilitar a aprendizagem do português como língua estrangeira, língua segunda ou língua não materna, foi lançada em 25 de novembro no auditório do Camões, IP, em Lisboa.

Com a chancela da Lidel – Edições Técnicas e 55 mil entradas, o Dicionário de Língua Portuguesa “tem como principal alvo o público estrangeiro que aprende português”. Nas palavras de Ana Paula Laborinho, presidente do Camões, IP, trata-se de uma obra “que há muito era esperada e que vem colmatar um vazio injustificável”.

O subtítulo de “autoexplicativo” classifica-o de uma forma adequada, pois todas as palavras usadas ao longo do dicionário aparecem também como entradas e, assim, quando o utilizador se deparar com alguma palavra mais difícil, pode consultá-la no próprio dicionário, sem necessidade de recorrer a outra fonte de informação.

O tratamento das entradas está dividido em várias seções (exemplos – ou provérbios –, locuções, idiomatismos e combinatórias) de forma a ajudar o leitor a encontrar com rapidez o que procura saber. O Dicionário inclui a etimologia de todos os vocábulos e registra os contributos dos diversos países de língua oficial portuguesa.

O autor do Dicionário, Jaime Coelho, nasceu em Soeima, distrito de Bragança, em 1936. Entrou na Companhia de Jesus em 1952. Formado em Filosofia e Teologia, lecionou História, Língua e Literatura portuguesas no recém-fundado (1964) Departamento de Estudos Luso-afro -brasileiros da Universidade Sophia, Tóquio.

Publicou em 1998 o “Dicionário Universal Japonês-Português” em dupla edição: uma no Japão, com ideogramas japoneses e alfabeto latino, que conta já com 11 tiragens em edição de luxo, tendo sido mais recentemente editada, num formato compacto e também em versão eletrónica; a outra, publicada na mesma data em Portugal, com o alfabeto português ou latino, e cuja segunda tiragem é de 2009.

Reside em Tóquio, para prosseguir os seus trabalhos lexicográficos relacionados com o Japão, China, Coreia e Vietname.

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