JMJ: Balanço do Presidente da República é de “grande sucesso para Portugal”

Foto Rui Ochoa / PR

Mundo Lusíada com Lusa

O Presidente da República considerou hoje que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi “um sucesso para Portugal” e confirmou que irá marcar presença na próxima, que decorre na Coreia do Sul em 2027.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a JMJ foi “um grande sucesso para Portugal lá fora”, realçando também a “grande projeção cá dentro”, com uma “mobilização muito grande de todo o país”.

“Hoje, o primeiro-ministro de Cabo Verde e a primeira-dama da Polônia diziam que tinha sido o melhor, e ela esteve em Cracóvia”, onde decorreu a Jornada Mundial da Juventude 2016, afirmou.

O chefe de Estado falava aos jornalistas no passeio marítimo de Algés, concelho de Oeiras e distrito de Lisboa, onde marcou presença no encontro do Papa Francisco com os voluntários da JMJ, antes de regressar ao Vaticano.

No seu balanço da JMJ, Marcelo Rebelo de Sousa incluiu o “sinal de esperança, a mensagem de esperança do Papa, de juventude, de futuro”, que considerou “espetacular, porque é aquilo que o país precisa, mas o mundo precisa, e a juventude tem direito a isso”.

Questionado se tenciona deslocar-se a Coreia do Sul para a próxima jornada, que acontecerá em 2027, quando já não será chefe de Estado, indicou: “Já está no meu calendário ir a Seul, obviamente, já lá vou. Não posso, portanto, voltar a desmaiar tão depressa.”

Sobre as críticas a organização e aos custos do evento, Marcelo salientou que “os portugueses foram excepcionais, todos”.

“Todo o país a acolher, a apoiar, a compreender as jornadas, para mim o símbolo é um comunicado da Juventude Comunista Portuguesa de apreço pelas jornadas [que] mostra que isto foi transversal à sociedade portuguesa”, afirmou.

O Presidente sustentou que, com a sua presença nesta última iniciativa do Papa em Portugal, quis agradecer aos voluntários pelo trabalho que fizeram, considerando que “foram excecionais, e as forças de seguranças foram cruciais para o sucesso desta jornada”.

Marcelo afirmou também que o Papa mostrou “resistência física” durante esta viagem a Portugal.

“Nunca chegou ao fim do dia cansado. Começou às vezes ligeiramente cansado, e depois foi subindo, subindo, subindo, e terminou em grande forma e agora está outra vez em grande forma”, acrescentou.

Questionado sobre as suas férias, o Presidente da República indicou que terá “mais dois ou três dias para promulgar os diplomas do Governo que chegam às catadupas”, e depois gozará “oito dias de férias até partir para a Polónia, dia 19”.

Cerca 1,5 milhão de pessoas, segundo a Santa Sé, estiveram esta semana em Lisboa para participar na JMJ, em Lisboa.

Foto Rui Ochoa / PR

Despedida

O Presidente, o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, estiveram hoje na base aérea de Figo Maduro para se despedirem do Papa.

O avião da TAP que levou o Papa de Lisboa a Roma é um A321neo e deixou a pista do aeroporto de Lisboa às 18:22.

O Presidente da República chegou à base aérea às 17:15 e o primeiro-ministro cerca de dez minutos depois. Pelo Governo, estiveram também presentes o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.

O Papa Francisco chegou à placa onde estava o avião cerca das 17:35, na viatura ligeira branca na qual se deslocou pelas ruas de Lisboa ao longo destes cinco dias.

Antes de entrar no avião, o chefe da Igreja Católica recebeu alas militares de cortesia por cadetes da Academia Militar da Força Aérea.

O Papa Francisco deslocou-se até ao avião da TAP, que estava adornado antes da partida com uma bandeira de Portugal e outra do Vaticano, sentado numa cadeira de rodas, tal como tinha acontecido quando chegou a Lisboa, na quarta-feira, e fez o caminho ao contrário.

Na despedida estiveram também vários membros do clero, incluindo o cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, o cardeal Tolentino Mendonça e o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, bispo Américo Aguiar.

O Papa chegou à capital portuguesa na quarta-feira para presidir à JMJ.

Quando o avião deu a volta e começou a andar em direção à pista, as individualidades presentes alinharam-se numa fila lado a lado, com o Presidente da República e o primeiro-ministro ao centro, e começaram a acenar em despedida.

Segundo informação disponibilizada pela TAP, durante o voo seria servida uma refeição cujo menú foi preparado pelo ‘chef’ Vítor Sobral com vários produtos tradicionais.

Esta é a segunda vez que o Papa Francisco voa na TAP, depois de ter regressado na companhia aérea portuguesa após a visita a Fátima que aconteceu em 2017.

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