Mundo Lusíada
Com Lusa
O vice presidente da Câmara de Albufeira admitiu em 02 de novembro que podem estar reunidas as condições para fazer um pedido de calamidade pública, após dezenas de lojas na baixa terem ficado destruídas pelas inundações de domingo.
“Eventualmente, pela dimensão dos estragos causados pela chuva, podem estar reunidas as condições para fazer um pedido de declaração de calamidade pública”, disse à Lusa o vice presidente da autarquia, José Carlos Rolo.
O autarca frisou, contudo, que ainda não foi feito o levantamento total dos estragos causados pela chuva intensa que inundou dezenas de estabelecimentos na baixa de Albufeira, situação “ainda vai ser avaliada de forma criteriosa e objetiva”.
Em declarações à Lusa, o presidente da Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), Victor Guerreiro, salientou que a situação provoca um duplo prejuízo aos comerciantes, já que durante um período indeterminado de tempo estarão impedidos de realizar receita.
“Além do prejuízo direto causado pelas cheias, os comerciantes ainda têm que limpar, fazer obras e comprar novas máquinas, o que implica um tempo de fecho e de inoperacionalidade que vai impedir a recuperação de receita”, afirmou.
Segundo o responsável, os seguros nem sempre cobrem todos os estragos, pelo que a associação vai tentar obter apoios públicos para que os comerciantes possam fazer face aos prejuízos.
“O que aconteceu é impressionante e, sem dúvida, ruinoso para os comerciantes”, lamentou, lembrando, no entanto, que esta não é a primeira vez que a baixa de Albufeira sofre com as intempéries.
A região do Algarve foi no domingo fustigada por chuvas intensas que provocaram inundações em vários concelhos, nomeadamente em Loulé, Albufeira, Portimão, Olhão e Silves.
Um dos casos mais problemáticos foi em Albufeira, onde a Proteção Civil teve que retirar pessoas de habitações e estabelecimentos comerciais inundados. As cheias provocaram também um número indeterminado de desalojados em Albufeira.
Mau tempo
Quatro barras do continente estão hoje fechadas a toda a navegação e outras seis condicionadas devido à previsão de agitação marítima forte, informou a Marinha portuguesa. As barras de Caminha, Vila Praia de Âncora, Esposende e São Martinho do Porto estão fechadas à navegação.
A Marinha informou também que as barras da Figueira da Foz, Faro e Vila Real de Santo António estão condicionadas a embarcações com comprimento inferior 11 e 10 metros, respectivamente.
A barra de Póvoa do Varzim está condicionada a embarcações com calado superior a dois metros e as embarcações devem navegar apenas duas horas antes e depois da preia-mar.
Na barra de Vila do Conde, a restrição é para embarcações com calado superior a 12 metros, enquanto a de Aveiro está fechada a embarcações com comprimento inferior a 15 metros.
Para esta segunda-feira, o IPMA prevê para as regiões norte, céu geralmente muito nublado, com períodos de chuva, sendo pontualmente forte na região norte e interior centro a partir do início da tarde.
Prevê-se ainda uma pequena subida da temperatura mínima e uma descida da temperatura máxima na região norte e interior centro.
Para a região sul, o IPMA prevê também céu muito nublado, com períodos de chuva, sendo pontualmente forte no litoral a sul do Cabo de Sines até ao início da manhã.
Quanto às temperaturas, em Lisboa oscilam entre 14 e 17 graus Celsius, no Porto entre 14 e 18, em Braga entre 13 e 20, em Viana do Castelo entre 14 e 19, em Vila Real entre 12 e 15, em Bragança e Viseu entre 11 e 13, em Coimbra entre 14 e 17, em Leiria entre 13 e 20, na Guarda entre 9 e 10, em Castelo Branco entre 12 e 15, em Santarém entre 13 e 19, em Évora e Beja entre 11 e 17, em Faro entre 14 e 19, no Funchal entre 14 e 22, em Angra do Heroísmo entre 18 e 20 e Santa Cruz entre 15 e 18.