Da Redação
Com agencias
Um grupo de conselheiros da diáspora madeirense reuniu-se com responsáveis da Secretaria dos Assuntos Parlamentares e Europeus da Madeira para “estabelecer metodologias de apoio” às pessoas afetadas pelos incêndios na região.
Segundo a nota divulgada pelo departamento do executivo madeirense, o encontro aconteceu dia 12 de agosto e foi abordada discutida a proposta para “centralizar os apoios nas contas do Governo Regional ou a que este se associou, para a tragédia, de modo a garantir a boa aplicabilidade dos fundos recolhidos e a não dispersão de meios”.
Os conselheiros representativos das diversas comunidades de emigrantes espalhadas pelo mundo também sugeriram que o executivo insular “envie cartas aos embaixadores de Portugal e consulados, situados nos países de acolhimento, dando conta da nomeação dos conselheiros e informando os números das contas solidárias aos afetados pelos incêndios”, uma medida que foi “aceite imediatamente”.
Os representantes da diáspora madeirense também defenderam a dinamização de iniciativas nos países onde residem “de modo a angariar fundos, nomeadamente, em clubes e associações”.
O Fórum Madeira Global, uma iniciativa do governo madeirense destinada a ouvir os representantes da diáspora, estava a decorrer no Funchal, contando com a presença de cerca de 150 pessoas, quando deflagraram os incêndios na ilha, tendo os trabalhos sido interrompidos.
O secretário do executivo da Madeira com a tutela da emigração, Sérgio Marques, não marcou presença na reunião “por se encontrar no terreno aferindo dos estragos nas zonas altas de confluência entre o Funchal e o concelho de Santa Cruz, bem como da situação das estradas sob fogo na Calheta”, menciona a nota hoje divulgada na região.
Presidente
O Presidente português afirmou que é preciso “punir em conformidade” quem ateia fogos florestais, esperando que nova legislação ajude na “eficácia da justiça”, nos casos de incêndios com origem criminosa.
Depois de ter estado reunido com o presidente da Liga dos Bombeiros, o chefe de Estado lembrou aos jornalistas que praticamente todos os autarcas das zonas com fogos florestais consideram haver mão humana por trás dos incêndios.
“Se assim for, temos dois problemas: primeiro é criar meios de prevenir que isso sucede, e isso tem a ver com o problema da prevenção dos fogos, e depois é preciso punir em conformidade”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
A festa de Nossa Senhora do Monte é a maior da Região Autónoma da Madeira, mas este ano as entidades responsáveis pela organização (paróquia, Câmara Municipal do Funchal e Junta de Freguesia) decidiram cancelar a parte do arraial, mantendo apenas as celebrações religiosas, como a missa solene do dia 15, onde tradicionalmente participam membros do Governo Regional e do executivo camarário.