Da Redação
Com Lusa
O presidente da Câmara de Vila do Corvo afirmou que está honrado com a decisão do Presidente português de passar a noite da passagem de ano na ilha do Corvo, nos Açores, garantindo que afetos não vão faltar.
“Tomei conhecimento com muito espanto, porque oficialmente não tinha nenhuma informação. É uma honra termos o Presidente da República, ainda para mais tratando-se do presidente dos afetos, como é chamado, e o Corvo é a ilha dos afetos, por isso tudo se conjuga para que as coisas possam correr bem”, disse José Manuel Silva, presidente da Câmara da Vila do Corvo.
O autarca da ilha açoriana garante que tudo vai fazer para que a data fique na memória de Marcelo Rebelo de Sousa.
“Que seja uma data que fique na sua memória e da sua comitiva, bem como nos corvinos. Será bem recebido, como acontece com todas as pessoas, e tudo faremos para que as coisas corram bem. Afetos é que o não lhe vai faltar”, frisou.
José Manuel Silva disse ainda que vai fazer tudo para estar à altura na noite de 31 de dezembro para 01 de janeiro, afirmando que o Presidente da República “merece honras diferentes”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai passar a noite de 31 de dezembro para 01 de janeiro na ilha do Corvo, nos Açores, de onde será transmitida a sua mensagem de Ano Novo.
Esta informação foi hoje divulgada no portal da Presidência da República na Internet.
“O Presidente da República passa a noite de 31 de dezembro para 01 de janeiro com a população do Corvo, na mais pequena das ilhas dos Açores, do grupo mais ocidental do território nacional, de onde será transmitida no dia 11 de janeiro a habitual mensagem de Ano Novo”, lê-se na nota divulgada.
Marcelo Rebelo de Sousa esteve na ilha do Corvo em junho de 2016, no início de uma visita à Região Autônoma dos Açores em que passou por sete das nove ilhas do arquipélago.
Em 2018, o chefe de Estado passou o ano em Brasília, onde se deslocou para assistir à posse do novo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no dia 01 de janeiro.
Em 2017, tinha previsto deslocar-se às regiões atingidas pelos fogos na altura do fim de ano, mas teve de cancelar essa agenda por ter sido operado de urgência a uma hérnia umbilical no dia 28 de dezembro. Teve alta hospitalar no dia 31 de dezembro e foi forçado a abrandar o ritmo nas semanas seguintes.