Da Redação
Com Lusa
O centro cultural de Viana do Castelo, a maior sala de espetáculos do Alto Minho, foi transformado em hospital de campanha com 121 camas destinadas a acolher doentes com covid-19.
Em comunicado enviado às redações, a autarquia da capital de distrito explicou que o “hospital de retaguarda já se encontra disponível, após vistoria onde marcaram presença o presidente da Câmara, o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) e a presidente da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) de Viana do Castelo.
“Ao todo, o hospital de retaguarda conta com 121 camas, mas poderá ir até às 200, com alas feminina e masculina. Neste momento, o espaço dispõe de 100 camas e enfermaria, 21 quartos individuais, sala de tratamentos, sala de convívio e refeições, unidade de gabinete médico, balneários masculinos e femininos, unidade de armazenamento de equipamento para sujos e limpos, dois acessos diferenciados de entradas e saídas e 80 cacifos individuais”, especifica a nota.
Segundo o município, o modelo do hospital de retaguarda foi projetado de acordo com orientações da ULSAM e das autoridades de saúde pública.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 905 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 46 mil.
Dos casos de infecção, pelo menos 176.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito na quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde, registraram-se 187 mortes, mais 27 do que na véspera (+16,9%), e 8.251 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 808 em relação a terça-feira (+10,9%).
Dos infectados, 726 estão internados, 230 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.