Grupos de Angola, Portugal e Brasil investem em fábrica de cimento no Lobito

O investimento permitirá a unidade fabril produzir 1,8 milhões de clinker/ano e 1,6 milhões de toneladas de cimento/ano e vai proporcionar 550 postos de trabalho directos.

Da RedaçãoPortugal DigitalCom agencias

Pelo menos US$ 430 milhões de dólares serão investidos, nos próximos 36 meses, na construção da fábrica de cimento “Palanca Cimentos, SA”, na comuna da Hanha, município do Lobito, na província de Benguela, com base num acordo assinado, em 26 de julho, entre a Agência Nacional Para o Investimento Privado (ANIP) e o grupo angolano Gema, a portuguesa Escom, do grupo Espírito Santo, e a construtora brasileira Camargo Correia.

O investimento permitirá a unidade fabril produzir 1,8 milhões de clinker/ano e 1,6 milhões de toneladas de cimento/ano e vai proporcionar 550 postos de trabalho diretos.

O projeto “Palanca Cimentos, SA” tem como acionistas o Grupo Gema e seus associados (angolano) com 40%, de participação Escom (português) e Camargo Correia (brasileiro) repartem cada 30% de participação na estrutura societária.

Pela ANIP rubricou o acordo o seu presidente Aguinaldo Jaime, enquanto pelas empresas Grupo Gema, Escom e Camargo Correia assinaram, respectivamente, José Leitão, Hélder Bataglia e Ricardo Barbosa.

O lançamento da primeira pedra para a construção do complexo industrial para a produção do clinker e cimento portland aconteceu no dia 28. E quatro meses depois começa a construção da fábrica.

Na ocasião, o presidente da ANIP, Aguinaldo Jaime, salientou que o projeto terá um impacto significativo no processo de reconstrução nacional, porquanto o cimento é uma matéria-prima fundamental para um país que queira se desenvolver do ponto de vista infraestrutural.

Para o gestor da ANIP, a assinatura deste acordo demonstra que os investidores privados continuam a acreditar num futuro próspero para o país.

Por sua vez, o presidente do conselho de administração do Grupo Gema, José Leitão, sublinhou a importância de apostar no segmento de produção de cimento, por ser um recurso estratégico para todo tipo de construção de infra-estruturas e de obras públicas.

José Leitão esclareceu que foi escolhida a província de Benguela para a implementação deste projeto por ser uma região estrategicamente bem situada, fato que facilitará a distribuição da produção para as regiões do norte, centro, sul e leste do país.

1 comentário em “Grupos de Angola, Portugal e Brasil investem em fábrica de cimento no Lobito”

  1. Senhores, mais uma fábrica de cimento nesta linda e maravilhosa cidade é de certo uma mais valia.

    Mas, por favor que se revejam as regras de poluição, que se controlem os fumos, o pó e tudo mais que é libertado para a natureza.
    Mais uma fábrica, que venham muitas mais, com qualidade, organização e outras com fabricação de outros bens.
    Que venham, que sigam as regras, que respeitem o angolano, que valorizem a nosso mão-de-obra, que seja uma Angola justa para todos, não só para quem vem investir.
    Obrigada

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