Grupo Folclórico da Casa de Portugal completou 50 anos com lembranças e homenagens

Foto reprodução/Mirandinha Santos

Por Odair Sene

Bodas de Ouro! Apesar da data exata ser dia 10, o dia da comemoração foi dia 21 de outubro, um dia especial para a Casa de Portugal de São Paulo, para a direção de folclore e mais especialmente para os componentes que atuam no Grupo da casa – foi o dia que puderam receber o público para mais uma grande festa, mais que isso, para a festa de 50 anos de fundação, e poderem celebrar essas cinco décadas junto dos amigos, de ex-componentes, amigos de outros grupos e os convidados, muitos convidados.

Como divulgado em uma postagem da casa, “uma história de 50 anos não pode ser resumida em 5 horas, 5 dias ou 5 anos”. A história do Grupo Folclórico da Casa de Portugal se confunde com a história de cada pessoa, cada emigrante e imigrante que passou por este grupo e construiu essa história.

Foi com este espírito que os folcloristas comemoraram meio século de existência. “Esta data não poderia passar em branco e nesse sentido preparemos uma festa a altura desta importante e grandiosa comemoração”. Com isso a casa prometeu uma noite inesquecível “onde o Folclore, o Amor e a Saudade são convidados fundamentais para esta comemoração”.

Ernesto Lemos, um dos grandes e dedicados personagens dessa história comentou no Programa Orgulho de ser Lusa, do Mirandinha, que ficou bastante emocionado pelas homenagens, especialmente com ele, por mostrarem lá as filhas, o neto, esposa D. Conceição (em Portugal), por tanta dedicação do diretor: “hoje estou meio afastado mas sempre à disposição”, disse elogiando o grupo que “está muito bem, fiquei surpreso principalmente naquela primeira parte, parecia um teatro”.

Quem gostou do elogio foi a Luciana Leal, a ensaiadora responsável portanto, pela dinâmica no palco e que é integrante desde 1994 (29 anos).
“Deu tudo muito certo, do jeito que planejamos, o grupo ajudou bastante, quando é feito com amor, tudo funciona”, disse ela que tentou resumir ao máximo as tantas histórias que tinha pra contar, mas 50 anos tem muito mais: “tentamos fazer um ‘mix’ de tudo mas precisava de uma três festas porque tem muita história pra contar”, falou a Luciana que teve contra-tempos mas conseguiu “dar a volta por cima” – “toda vez que vou para o ensaio peço a Deus pra me guie, que eu não magoe ninguém e procuro ser muito clara pra conduzir o grupo”, disse ela que conta com vários componentes como o marido Cássio Abreu (apresentador e agora o diretor que substitui Ernesto Lemos) também o Chiquinho, o Danilo nas redes sociais, entre tantos outros, e assim coordenam tudo.

A direção através do Cássio Abreu procurou fazer da apresentação “um espetáculo” que pudesse remeter à própria história do grupo, homenagear e prestigiar os mais antigos e aqueles que já passaram pelo grupo, tudo dentro daquela costumeira viagem a Portugal através da riqueza do seus trajes (170 peças no total). Além da apresentação “mirim” que chega para garantir o futuro da tradição lusófona. Parabéns a todos pelas primeiras cinco décadas!

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