Governo e empresas portuguesas em encontros com Banco Mundial

Da Redação
Com Lusa

A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal terminou uma visita a Washington em que acompanhou oito empresas nacionais, que poderão vir a beneficiar de verbas do Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Teresa Ribeiro disse à agência Lusa que o objetivo dos encontros é que as empresas portuguesas “melhor beneficiem do potencial que estas multilaterais oferecem, sobretudo em áreas em que já tem experiência, como nos países de expressão portuguesa, da América latina e outros”.

O Grupo Banco Mundial é uma das principais fontes de financiamento e de conhecimento para os países em desenvolvimento a nível mundial. O Grupo BID é o principal banco de desenvolvimento regional da América Latina.

Ambas as organizações financiam projetos de investimento do setor privado nos seus países de operação, quer projetos do setor público e de cooperação. Entre 2007 e 2015, empresas e consultores portugueses ganharam contratos que ascenderam os 1,4 mil milhões de dólares (cerca de 1,2 mil milhões de euros), dos quais 244 milhões de euros referem-se ao Banco Mundial e 32 milhões ao BID.

“Os encontros serviram para perceber melhor quais os mecanismos mais adequados para cada empresa e como podem aceder aos incentivos mais facilmente. Todas as empresas estão unânimes a dizer que beneficiaram da visita”, explicou a secretaria de Estado.

Teresa Ribeiro encontrou-se ainda com o diretor do Banco Interamericano de Desenvolvimento para preparar um encontro do banco que acontece em janeiro em Lisboa.

Durante a viagem, a secretária de Estado reuniu-se com responsáveis do Departamento de Estado norte-americano, do National Security Council e do Congresso, nomeadamente com os congressistas de origem portuguesa Devin Nunes, David Valadão e Jim Costa.

Teresa Ribeiro reuniu-se também com responsáveis do American Council for International Education, a organização que certificou o português como uma das línguas que podem ser usadas para aceder ao ensino superior no ano passado.

“O exame foi realizado pela primeira vez este ano. Agora vamos expandir a informação de que o português pode ser usado no acesso à universidade de queremos identificar iniciativas que possam contribuir para a expansão da língua portuguesa e reflitam a sua verdadeira dimensão global”, disse a secretaria de Estado.

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