Da Redação
Com Lusa
O Governo português anunciou que aprovou contratos para a atribuição de benefícios fiscais a seis empresas que vão investir 215 milhões de euros, sobretudo na indústria transformadora, e criar 525 novos postos de trabalho. “Foram aprovados novos contratos de benefício fiscal para um conjunto de investimentos, o maior conjunto de investimentos dos últimos dois anos.
Trata-se de 215 milhões de euros em investimentos em áreas tão diferentes como o automóvel, o plástico, a fabricação de chapas de metal, a indústria do turismo”, anunciou o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, no briefing que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros.
O governante disse que estes investimentos vão ser feitos em “áreas distintas do país”, como Bragança, Barcelos, Figueira da Foz, Arcos de Valdevez ou Porto, e sobretudo na “indústria transformadora” e com um “enorme potencial de aumento de exportações”.
“Vão contribuir não só para a criação líquida de novos postos de trabalho, de 525 postos de trabalho, mas também para a manutenção direta de 854 postos de trabalho, tendo também um efeito importante indireto nas empresas fornecedoras destes novos projetos”, disse o ministro.
Caldeira Cabral considerou que estes investimentos têm “grande relevância para o crescimento econômico do país” e para os quais foram aprovados os benefícios fiscais, “dentro de um processo de investimento que estava em curso, tendo em conta a sua relevância para a modernização, inovação e para o crescimento da economia portuguesa e para a criação de emprego”.
Os investimentos são de empresas de origem francesa, canadiense, australiana e também de empresas nacionais, na mesma medida, indicou o governante, explicando que estes contratos procuram promover o investimento e “têm clausulas bem conhecidas”.
“Trata-se de um regime contratual em que são aprovados estes benefícios fiscais em regime contratual e, portanto, em que as empresas se comprometem com questões de transferência de tecnologia, inovação e de criação e manutenção de postos de trabalho”, explicou o ministro.
Os contratos foram feitos com a Celulose Beira Industrial, para a instalação de uma nova linha de descasque e destroçamento de rolaria de madeira, com a Celtejo, para a redução nas emissões de gases poluentes, com a Faurecia, para novas tecnologias automóveis, com a Fibose Portuguesa, para a implementação de tecnologia de produção de filme biorientado, com a Eurocast Portugual, para uma nova unidade industrial de fundição de peças de alumínio, e com a Waratah, para a aquisição e operação de um navio-hotel.