Da Redação
A ministra portuguesa da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, acaba de apresentar a primeira Semana Azul – semana mundial do mar – uma iniciativa que tem como objetivo colocar Portugal na liderança dos assuntos do mar.
A Semana Azul, que irá acontecer entre 4 e 6 de junho, tem como objetivo “tornar Lisboa na capital dos oceanos, a capital do mar, trazer as pessoas ao país e mostrar o que temos de bom, que é feito na nossa área econômica, científica e de inovação”, explica a ministra.
Com o objetivo de tornar Lisboa na capital marítima do mundo em junho deste ano, a Semana Azul irá ainda facilitar a permanência, em Portugal, de empresas, investigadores e empreendedores de todo o mundo, que queiram partilhar suas experiências, conhecer o país e, também, investir nele.
Além de estudiosos e interessados pela temática, Assunção Cristas está contando também com a presença de seus homólogos dos quatro cantos do mundo, que irão participar de uma cimeira mundial dos ministros do mar.
Cristas afirmou que gostaria de ter na Semana Azul todos “os parceiros europeus em Lisboa, desde logo Espanha, os parceiros da CPLP, os amigos do outro lado do Atlântico, mas também do Extremo Oriente, os países vizinhos do Norte de África” e deverá ser “um momento privilegiado para partilhar as nossas preocupações, as nossas ambições e afirmar uma política de Portugal de liderança internacional na área do mar”, acrescentando que Portugal tem condições para ser líder na discussão e na ação sobre o mar.
A Semana Azul está incluída nas metas do Governo português, que pretende aumentar o peso do setor do mar em 50% no Produto Interno Bruto (PIB) até 2020 e dentro de uma nova legislação aprovada que permite aos investidores, quer nacionais, quer internacionais, terem argumentos sólidos para desenvolver o setor.
Carlos Moedas, comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, diz apoiar a iniciativa por considerar que o setor do mar “é de grande importância” para a União Europeia. “A economia azul na Europa representa 5 milhões de empregos e é um grande objetivo da União para 2020 conseguir aumentar esse número de empregos até 7 milhões. Isso vai depender do esforço de investimento dos privados, do público e de todos aqueles que vão contribuir para que esta economia azul seja realmente aquilo que nos diferencia em relação a outros continentes”, observou.