Da Redação
As despesas de viajantes internacionais no Brasil chegaram em US$ 5,917 bilhões (R$ 22,6 bilhões) em 2018, segundo o Banco Central. Isso equivale a um aumento de 1,86% em relação ao 2017. De janeiro a dezembro de 2017, os estrangeiros injetaram US$ 5,81 bilhões.
“A política de facilitação de vistos para entrada de estrangeiros no país e o início da atuação das low costs para aumentar a conectividade entre os destinos contribuirão para reduzir esse déficit que ainda é grande e não condiz com a realidade da oferta turística do Brasil. Mas queremos mais, como a modernização da Embratur, que promove o Brasil lá fora; e também a criação de áreas especiais de interesse turístico que irá estimular o uso de áreas ainda sem uso para alavancar o setor no país”, comenta o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Segundo a presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Teté Bezerra, os dados divulgados pelo Banco Central mostram que “o turismo pode gerar rápido retorno na geração de divisas e, com isso, contribuir em outros aspectos, como a criação de novos postos de trabalho”.
A Embratur busca atrair cada vez mais estrangeiros ao país. Uma das apostas é levar às feiras internacionais um pouco mais sobre os destinos Brasil, promovendo as nossas belezas no exterior. Outra diretriz de atuação é a interlocução entre setores para viabilizar parcerias público privadas, visando potencializar os investimentos realizados em benefício do setor e da economia brasileira.
No movimento inverso, os brasileiros estão gastando menos no exterior, US$ 18,263 bilhões em 2018, queda de 3,9% sobre o ano anterior. A redução ocorreu por influência da alta do dólar, que custou no ano passado, em média, R$ 3,66, alta de 14,5% em relação a 2017.